29 de set. de 2011

Ailyn - Grammy

Hoje vamos falar da atual cantora do Sirenia, que em breve virá ao nosso país para algumas apresentações. Pillar Gimenéz Garcia conhecida também por Ailyn, começou sua carreira aos 15 anos em bandas de J-pop e J-rock como o Charm. 

Foi chamada para ser vocalista da banda Sirenia depois da saída da Dinamarquesa Monika Pedersen. Ela até hoje foi a única vocalista a sobreviver dois discos seguidos, já que o Sirenia é uma banda famosa por demitir suas cantoras, por melhor que sejam.

Aylin foi recebida com uma certa hostilidade a principio, mas depois foi bem acolhida como ficou evidente no show da banda em São Paulo. A cantora também é responsável por um certo aumento de popularidade da banda, acontecimento que também deve-se ao "amansamento" do som do Sirenia, que antes era bem mais ligado ao Heavy.

Os discos do Sirenia com Ailyn são perfeitos para convencer as pessoas de que Heavy Metal não é esse peso todo que as pessoas pensam, e ainda dá para mostra como o metal é ligado a música erudita.

As letras do Sirenia são sombrias e consideradas por alguns como góticas, coisa que não é verdade como evidenciado em um artigo do blog "Bíblia Do Rock", que mostrou para as pessoas que o "Gothic Metal" não existe.

Quase esqueci de dizer que Ailyn é uma cantora espanhola, afinal esse é o motivo dela estar ilustrando o meu trabalho. Na verdade ela canta bem mais em inglês do que em espanhol, mas aproveitei o fato dela ter feito uma versão de "This Darkness" em espanhol, para fazer esse trabalho, mas antes de dissecar a letra da banda, vai um vídeo:


Oscura Realidad

En mis tenebrosos sueños
Te sigo en la oscuridad
En mis tenebrosos sueños
La luz al fin me cegara

La oscura realidad
Quiere destruirme sin piedad
La inmensa oscuridad
Hace que me pierda una vez mas

En mis horas sombrias
Ya nuestro mundo se ha acabado
En mis horas sombrias
Veo una torre derrumbarse
La oscura realidad
Quiere destruirme sin piedad
La inmensa oscuridad
Hace que me pierda una vez mas
Hace que me pierda una vez mas
Hace que me pierda una vez mas

Nuestros frágiles muros
Puedo verlos caer
Nuestras almas sangraran
Por siempre en la oscuridad

La oscura realidad
Quiere destruirme sin piedad
La inmensa oscuridad
Hace que me pierda una vez mas

La oscura realidad
Quiere destruirme sin piedad
La inmensa oscuridad
Hace que me pierda una vez mas
Analise da Letra
1- "Oscura" atua como adjetivo caracterizando a palavra "Realidad"
2- "Nuestros" é um exemplo de  pronome possessivo
3- Verbos como "sigo", "hace", "destruirme"
4- Uso de Hipérbole em construções como "Nuestras almas sangran"
5- "Inmensa" atua como adverbio de intensidade na palavra "oscuridad"
Citações
"A través de los años, la agrupación se ha caracterizado por la involución en su sonido y estilo musical, así como por los continuos cambios en sus miembros integrantes, con Veland como único permanente."
"La entrada de su vocalista Ailyn produjo una gran estabilidad en la banda, lo que parece motivar que ella continuara con los noruegos, siendo la primera en casi diez años que repite en la grabación de un segundo álbum de estudio"

"La descarga del único sencillo y la canción con la que abre el álbum, titulada "'The End Of It All", fue lanzada el 21 de diciembre de 2010. El vídeo musical de promoción fue dado a conocer el 5 de enero de 2011 y ha sido dirigido por el reconocido director sueco Patric Ullaeus de Revolver Film Company, quien por segunda vez consecutiva colabora con Sirenia."

27 de set. de 2011

In A Reverie (1999)

Com o belo vocal suave de Cristina Scabbia em contraste com os graves de Andrea Ferro e um instrumental incrível, o álbum de estreia do Lacuna Coil consegue aliar peso e polidez sonora de uma maneira surpreendente.

Lançamento: 8 de Junho de 1999
Gênero: Metal Sinfônico
Duração: 42 min 27 seg
Gravadora: Century Media
















Tem álbuns que você ouve uma vez e já nota que ele é genial. Tem outros que você precisa ouvir mais de uma vez pra perceber as minúcias técnicas que o tornam único. E tem outros que parecem misturar as características dos outros dois tipos citados anteriormente. Ou seja, você acha o álbum muito bom na primeira audição e quando você o ouve novamente repara em coisas que não havia percebido e que só tornam o álbum mais profundo artisticamente falando.

In A Reverie, disco da simpática banda do famigerado metal gótico Lacuna Coil (a minha preferida deste gênero, diga-se de passagem apesar de ter derrapado nos últimos álbuns) lançado em 1999 é um álbum desse tipo. Unir o peso do vocal de Andrea Ferro e do instrumental da banda com a voz doce da vocalista Cristina Scabbia (que é lindíssima, por sinal) em arranjos mais lentos que combinam perfeitamente com a proposta mais "gótica", por assim dizer, da banda mostrou-se uma decisão acertada da banda.

A profundidade do álbum também pode ser percebida na parte das letras. Elas tem assuntos variados e combinam com o clima mais melancólico do álbum. Clima esse que acabaria se perdendo ao longo dos álbuns (que passaram a ser mais parecidos com os do "Evanescence").

O fato é que é justamente a parte instrumental desse álbum que o diferencia tanto dos posteriores do Lacuna Coil, já que a voz da Cristina continua linda como sempre e  Andrea Ferro continua com seu vocal potente. Somente o esmero no instrumental acaba dando lugar a composições cada vez mais simples.

Músicas como a surpreendente "Veins Of Glass", "Circles", "My Wings", "Cold" e "Reverie" chegam a lembrar o doom metal, mas com um forte poder dramático criado principalmente pela parte instrumental que realmente é um dos maiores destaques do álbum. Destaque também pra guitarra que alterna entre as partes mais leves às mais pesadas com maestria.

In A Reverie é um ótimo álbum. Apesar de ser um álbum de estreia, consegue uma sonoridade muito coesa o que demonstra o talento do grupo italiano. Os destaques do álbum são "Veins Of Glass", "Cold" e "Reverie" que conseguem resumir perfeitamente a proposta do álbum.

Uma pena que o Lacuna Coil acabou saindo dessa proposta inicial, e mesmo da de Comalies, pois seria interessante ouvir a sonoridade desse álbum novamente em um disco futuro.

Nota: 9 *********

26 de set. de 2011

Korzus - Rock In Rio Análise


Korzus é uma das maiores banda de metal da história do nosso país, com mais de 25 anos de história e depois de anos tocando em bares imundos e com péssima qualidade de som, o Korzus finalmente foi recompensado com o direito de tocar no maior festival do nosso país, com a única ressalva de que não foi no palco principal.

Nota: 9 *********

Infelizmente o som do palco Sunset deixou muito a desejar, abafando muito o som das guitarras, mas felizmente o show ainda esta audível, e vez ou outra o som se estabilizava. Não pude ver o show todo me limitando a apenas 5 músicas, a excelente "Truth", a música que abriu o show, "Correria" a música do "Wall Of Death" e "Looking For".

Marcello Pompeu muito bem foi nos vocais, apresentando uma mescla do estilo Thrash/Death e um pouco de punk com uma potencia incrível bem ao gosto do autor, os guitarristas foram bem, mas tiveram alguns problemas técnicos e o baterista esteve sempre bem durante o show.


Infelizmente graças a incompetência do Multishow em transmitir o show ao vivo, tanto pela tv onde só tocou uma música e o resto foi tudo VT, e na internet temos uma qualidade mais do que sofrível (O Renan Lima sabe como é), ficou difícil de ver a banda, mas mesmo assim pelo nível demonstrado nessas poucas músicas, o show foi sensacional.

Matheus VCZ é o Novo Escritor do Blog

Com um artigo muito bom do Symphony X o Matheus VCZ passou no teste antes da 4ª etapa, já que seus companheiro o Fernando e o Claudio não podem mais alcançar sua pontuação.

Fernando foi muito bem em todos os testes, mas sempre acabava perdendo por pouca coisa, e dessa vez não foi diferente. O artigo do Ozzy, apesar de bom ficou devendo em certos quesitos, como o fato de não destacar os músicos que tocaram na banda, e a curtíssima analise do estilo do Ozzy, que ignorou o fato dele junto com o Black Sabbath terem sido os avôs do Doom Metal.

Destaques positivos para a apresentação no Microsoft Office, que dá de 5 a 0 no Gmail, para analise enxuta e bem feita da discografia do Ozzy Osbourne e também uma crédivel biografia do mesmo.

O Claudio enrolou mais de um ano para entregar o artigo, enrolando esse autor que precisava urgentemente de um novo membro, mas também foi um duro rival. Os comentários sobre os integrantes foram muito bons, e ainda tivemos um tópico revolucionario, que foi o fato dele abordar o mascote do Iron Maiden.

Quanto a analise discográfica do Iron Maiden pesam alguns problemas. Longe de estar ruim, a analise ficou devendo uma explicação pelo fato de 3 discos da mesma safra (The Number Of The Beast, Piece Of Mind e Powerslave), serem colocados juntos em uma indicação sendo que entre eles a pouca diferença em termos de composição. Tudo bem, que são os melhores discos do Iron Maiden e cumprem muito bem o seu propósito na hora de mostrar o Iron para novos headbangers, a indicação de Brave New World foi bem interessante.

Matheus fez uma belíssima analise do Symphony X como já foi dito, onde se destacou analisando a discografia do mesmo, e apesar de ter abordado os 3 últimos discos da banda, o fez de maneira bem interessante, e os discos mostram diferentes lados da banda, e dos 3 fez a melhor analise discográfica. Os outros pontos também foram bem abordados.

Ainda sim empatou com o Claudio, e depois de ter passado dias pensando em quem ganharia tive que usar o que usar o quesito "atraso" como método de desempate. Sendo assim temos o Matheus VCZ como campeão.

Logo entraremos em contato, já que o autor não possui o email do Matheus ainda, mas de qualquer forma ele já é o 4º membro do blog. Falando em membros, aonde está o Firefenix?

25 de set. de 2011

Mondo Cane - Rock In Rio Análise


Como vocês sabem, não consegui degustar o show do Mike Patton como deveria por causa do calor infernal, barulhos irritantes, A má transmissão do Multishow que cortou o show com 4 músicas antes do fim, o estresse causado pelo show do NX Zero que estava tocando aqui em casa no volume máximo, ou seja foi um caos.

Nota: 9,5 *********1/2

Esse foi até agora o melhor show do Rock In Rio, e só perdeu pontos por causa do barulho causado pela apresentação do maldito Stone Sour, que atrapalhou a audição do show, mas mesmo assim Mike Patton soube tirar proveito da situação mandando eles (Stone Sour) calarem a boca.

O Mike Patton despejou carisma nesse show, e não é só isso, pois ao contrário do show da Katy Perry que era 90% de carisma e os outros 10% de música, o show do Mike Patton foi acompanhado de excelente música e um vocalista bem versatil.

Eu nunca tinha visto um vocalista que usasse tantas técnicas vocais variadas dentro de um único show como o Mike Patton fez, os graves eram vigorosos e com um pouco de sujeira para colorir o timbre, o registro agudo era bem competente, mas sem excessos. O fraseado era veloz e elegante, e não deixaram-me perceber alguns deslizes no Italiano do senhor.

No registro central foi magnifico! o timbre é bem flexível e com um leque bem grande de cores para serem exploradas, o que realça sua interpretação que roça o divino! Mike Patton explora o falsete de uma forma incrível, sem excessos ele mostra que o falsete pode ser uma técnica vocal crédivel para enriquecer uma canção.

A sujeira dava cor as músicas, não sendo de modo algum algo prejudicial, e o seu rasgado me pegou de surpresa, mostrando-me o quão incrível é esse vocalista, pois você acha que é fácil ficar mudando de técnica vocal assim, sem desafinar nada? Veja ai um belo rasgado do senhor Mike Patton, mas a canção em que ele mais usou esse artificio foi "Urlo Negro"


Tá eu sei que a qualidade da imagem e som não é lá essas coisas, mas dá para curtir certo?

A Orquestra de Heliopólis foi magistral, carismatica e bem competentente na releitura das músicas, e as vezes injetando um pouco mais de peso nas canções. O solo de clarineta acima foi um dos vários destaques instrumentais da noite, e tem também o coral de que se saiu muito bem nos backing vocals.

Eu não consegui ouvir todas as músicas por causa da maldita transmissão do Multishow, que cortou o show antes do fim, pelo youtube eu vi as duas últimas músicas oficiais, mas o cara ainda deu um Bis, que não pude assistir. Mas só isso está de bom tamanho para confirmar o quanto esse show foi bom.

Fiquem ai com a minha música preferida do Mondo Cane: "Deep Deep Down"

24 de set. de 2011

Pré-Ánalise - Mondo Cane

O Autor não conseguiu degustar o show do Mondo Cane devido a sérios problemas, que o atrapalharam muito

1- Atrasos
2- O autor pensou que o show do NX Zero, ia passar por cima do Mondo Cane (já que o Multishow ia dar prioridade ao mais popular), coisa que não ocorreu.
3- Muito barulho em casa
4- Calor insuportável
5- O vizinho gritando por causa do jogo do Flamengo.
6- É impossível ver shows na internet com apenas 1MB de velocidade, e no inicio tive que ver assim.
7- Depois do estresse causado pela péssima transmissão online, não consegui degustar a 1ª e a 2ª música
8- Quando descobri que estava passando na TV, já estava muito estressado, e o calor e barulho perduraram o show inteiro.
9- Ver shows pela TV é difícil, porque toda hora o volume do aúdio muda.
10- O Multishow acabou com a transmissão do show, antes do fim para passar Stone Stour.

Devido a esses motivos a analise do show é impossível, então vou esperar até o show estar disponível no Youtube, mas já aviso que o show foi de excelsa qualidade, uma pena que esses problemas tenham atrapalhado na degustação do mesmo.

Programação - Rock In Rio 2011

O Rock In Rio na verdade é um festival de música bem ecletico, diga-se de passagem, nesses show nós poderemos presenciar: Soul, Funk, Heavy Metal, Power Metal, Música de carnaval, Axé, Pop, New Metal, Post-grunge, Hard Rock, Hardcore, Rap, Rock Alternativo, Pop Rock, New Wave, Música Italiana, New Soul, Dance Pop, Música Africana, Funk Rock, Indie Rock, Samba...

Para o autor o festival pode proporcionar ótimos momentos, desde que se escolham os shows certos. E o Autor vai assistir:

O show do novo projeto do ex-vocalista do Faith No More (Mike Patton), que se chama Mondo Cane é um dos grandes do Rock In Rio. O grupo estará acompanhado da Orquestra de Heliópolis, que deve se sair bem nesse show.

Esse projeto visa a reeleitura de clássicos da música italiana ao lado de orquestras, e como solista temos o bom vocal de Mike Patton, que amadureceu muito depois de sua saída do Faith No More, e ainda manteve o épico alcance que o tornou consagrado.

É hora de expandir seus limites musicais e presenciar esse belo show de música italiana, tenho certeza que será uma excelente experiência. Em alguns trechos das músicas eu acabo lembrando do Rhapsody Of Fire, por causa do italiano.

Motörhead

É óbvio que eu vou assistir o show do Motörhead, mesmo que a banda não seja uma das minhas preferidas do gênero, eles sempre fazem excelentes shows ao vivo, o que os torna imprencidíveis.

Não a nada mais a declarar, sendo que apenas o fato de pensar em perder esse show consiste em um pecado gravíssimo.
A próxima é o Metallica , que sempre nos presenteia com excelentes shows, e nesse de agora não deve ter muitas novidades, o que indica que podemos esperar no mínimo um show nota 9.

O Show da Tarja Turunen com o Angra será outro ponto alto do festival, principalmente para os fãs das duas bandas.

O Korzus será prestigiado nesse festival, com uma participação que vale muito a pena ser assistida, principalmente porque a banda está com uma hype muito grande depois do excelente "Discipline Of Hate" lançado no ano passado, e a banda sempre lança bons discos.

Para quem quiser um pouco mais de Thrash Metal temos o show do Sepultura em pareceria com o grupo Francês, que é um grupo de percussionistas consagrados que tocam diversos estilos musicais.

Obs: o nome do grupo é Tambours Du Bronx.

Assistirei também ao show do Slipknot, para ver como eles vão se sair nesse festival, e escutar as boas músicas de "All Hope Is Gone" e algumas dos outros registros. Mais comentários sobre o show vão aparecer em breve.


Na Quinta-Feira teremos dois ótimos shows para os amantes do Soul Revival, no Palco Mundi teremos a excelente "Janelle Monaé" e no Sunset teremos a bela Joss Stone.

As duas são excelentes cantoras, mas a Janelle ainda tem que provar para nós (Brasileiros), que também é capaz de interpretar suas ótimas canções ao vivo. O show da Joss Stone é certeza de qualidade e vai me ajudar a conhece-la melhor.

Na sexta-feira dia 30/09/2011 (o dia mais fraco do Rock In Rio), o único show interessante é o da velha conhecida minha, a cantora "Céu", que sempre animou as minhas tardes de Fifa.

A voz da cantora é bem suave e suas canções são bem calmas e melódicas, com influências do Jazz, MPB, Bossa Nova, Soul, R&B, e até Afro Beat. Isso sem falar que virá acompanhada de um pianista chamado João Donato, que promete elevar a qualidade dos shows.




De que adianta gravar um bom CD, se não conseguir fazer um bom show? Essa é a questão primordial para quem vai se aventurar em um show do Evanescence, outras perguntas são:

1- Amy Lee cantará bem ao vivo?
2- A sua banda será mais animada?
3- Quantas músicas do novo CD eles vão tocar?

O Show do Coldplay um dia antes desse show do Evanescence também desperta a atenção do autor, que quer ver se o Coldplay é tão ruim ao vivo como falam. O Coldplay é uma banda pelo qual esse autor nutre muito carinho, principalmente porque ela acompanhou uma parte da sua vida, aonde ele descobria seu estilo musical preferido, advinha qual é?

O Coldplay tem um bom repertório, mas todo mundo fala que eles são pouco carismáticos, e também acho suas músicas muito calmas para agitar um show como o Rock In Rio.

23 de set. de 2011

Katy Perry - Rock In Rio Análise


Pois é gente, eu acabei assistindo todo o show da cantora Pop Katy Perry, e posso dizer, que não me arrependo nada disso, pois o show tem alguns destaques bem interessantes que serão comentados nessa resenha.

Nota: 7,5 *******1/2

O show da Katy Perry como o de todas as grandes cantoras pop apresenta uma grandiosa produção, que entretém em boa parte das músicas. O cenário escolhido pela Katy Perry foi o de uma "Candyland", que faz uma analogia ao clipe de "California Gurls".

Ela já começa incendiando, o carisma para esses cantores é uma coisa extremamente necessária, já que as músicas não são o destaque. Eu só peguei o show a partir da pavorosa "Peacook", que apesar de ser melhor ao vivo, que em estúdio, a canção permanece insuportável. Legal mesmo foi a interação dela com o publico antes do hit "I Kissed A Girl" aonde ela chama um tal de Júlio ao palco, e esse cara ainda consegue ganhar e  roubar um beijo da Katy Perry, como esse vídeo mostra:


A canção ganhou uma introdução mais calcado no Jazz, o que a tornou um pouco mais charmosa. Depois disso cantou duas músicas mais dançantes, a desconhecida "Circle The Drained" e a já conhecida "ET".

Hora da analise vocal da Katy Perry, que nesse show optou por não usar nenhum tipo de Playback, e se apoiar no coral de garotas vestidas de "Candygirls", que ficam atrás dela fazendo backing vocal, e as vezes assumem o papel principal, para que a cantora possa armar suas peripercias. A Katy tem uma voz bem aveludada e um timbre bonito, o que faz com que seu canto seja o mais agradável possível, por outro lado, ela sofre de  problemas de afinação.

A cantora tem dificuldades de alcançar notas agudas quando canta em tons mais altos, talvez isso se deva a sua respiração, que não é bem feita, o que acaba prejudicando-a na hora dos tons mais altos. Quando ela canta em tons mais baixos ela não tem muitos problemas, como em uma balada fofinha, onde ela apresentou uma voz segura, deixando seu belo timbre fluir sem problemas.

O Coral é o segredo da cantora para evitar problemas maiores na hora das notas altas, e também os problemas na hora das coreografias malucas que ela executa em palco. No registro central a cantora se destaca executando com perfeição suas canções.

A interpretação é bem animada, e ainda tem para complementar a interpretação, as belas coreografias e vestidos que a cantora usa, como na "Hot N Cold" onde ela muda de roupa como se fosse mágica.

Intervalo

O Intervalo do show da Katy Perry, foi uma das piores coisas que eu já presenciei na minha vida. Coreografias broxantes, bateria de Carnaval, e aqueles cantores de quinta categoria enchendo a paciência.

Bis

Last Friday Night: Essa é uma das poucas músicas da Katy Perry que me agradam, e a performance dela foi muito boa, já que ela não exige nada demais da Katy, o único disparate meu em relação a essa performance foi o solo de sintetizador (na versão original ele é feito por um saxofone).

Firework: O Publico implorou por essa canção desde o inicio do show, e espertamente a cantora a deixou para o bis. A performance dela não foi tão boa quanto esperado, pois a cantora apresentou uma sujeira em alguns trechos do refrão sendo ajudada pelo coral. Mas a interpretação da música é tão boa e contagiante, que o problema anterior não me incomodou.

Obs: As únicas músicas que eu gosto da Katy são essas duas que ela escolheu para o Bis.

California Gurls: Quando eu pensei, que o show tinha encerrado a Katy emenda o seu clássico levando o publico ao delírio, principalmente na parte onde ela pula na plateia e joga doce na cara da primeira fila. Assim como em Firework, a cantora se apoia muito no coral para poder fazer essas "loucuras", mas cantou sem problemas a outra e principalmente essa, que quase não exige nada dela.

Conclusão

Apesar de não ser fã da Katy Perry, já que gosto de apenas duas músicas da mesma, devo admitir que seu show é bem legal e energético, sendo que ela sabe muito bem como envolver sua plateia com seu carisma. O show dela tem uma atmosfera bem infato-juvenil beirando até o ridículo, mas a questão é que para se curtir um show dela, você deve entrar no jogo dela e se envolver com a temática do show, assim como em um show do Manowar.

Katy é uma cantora credível, só que tem um repertório bem fraquinho onde apenas duas músicas e trechos de outras entusiasmam o autor. As canções são bem rasinhas portanto são facilmente assimiladas pelo publico debilóide atual, o que é uma pena, pois com um repertório mais decente a cantora poderia fazer misérias no palco.

Ela se destaca principalmente pela sua performance "amulacada" no palco, e ainda que cante bem, precisa corrigir alguns erros, mas creio que isso não seja problema, afinal de contas a moça só tem 26 anos, e ainda tem ao seu favor um timbre tão cremoso e agradável quanto uma fatia de bolo de morango.

As músicas da Katy ficam melhores ao vivo, principalmente pelo pouco destaque que as batidas ganham, já que são normalmente substituidas por sintetizadores, guitarra e bateria o que tornou até a "Hot N' Cold" mais interessante.

Um show bem divertido, mas que com um repertório melhor se destacaria muito mais,

22 de set. de 2011

Grammy - Within Temptation


Para aqueles que não sabem, o meu colégio tem um evento anual chamado "Grammy", que serve para aproximar os alunos dos conteúdos de Inglês e Espanhol, através da música. Esse ano o Grammy vai englobar também matérias como Português e Artes, o que torna o trabalho ainda mais valioso para este autor.

Essa primeira parte vai ser dedicada a matéria de Inglês, porque quase todas as bandas que esse autor ouve cantam em inglês com exceção de música Celta, Folk Metal, Ópera, Música Brasileira  e outros estilos com raízes mais nacionalistas. A parte de Espanhol será a próxima, e o artista escolhido não foi a Shakira, não é a Maria do Bairro (a Thalia), e também não foi um Ex-integrante do RBD como a maioria fará, para fazer diferente vou falar do tenor lírico espanhol Placido Domingo.

A parte de Inglês está quase completa, sendo que esse post serve apenas para atender os pré requisitos, que não envolvem a música. O artigo vai se dividir em 3 partes, está aqui a  que fala sobre a banda e seu som, o faz uma analise da técnica vocal da cantora da banda, a Sharon Den Adel.

Obs: para acessa-los é só clicar nos trechos "1º" e "2º" do paragrafo anterior.

A Letra

Deceiver Of Fools

He feeds on fear
He feeds on pain
He rules again
With growing hate
He will guide
Their faith again

No light in the darkness
Is too small to see
There's always a sparkle of hope
If you just believe

He told the tale so many times
About the dream not meant to be
In a world of the free
(He plays with your mind)
As faith for future faded fast
He grows strong with their displeasure
It sets him free

Deceiver of hearts
Deceiver of fools
He rules with fear
Deceiver of hearts
Deceiver of fools
He rules again

He feeds on fear poisons the truth
To gain their faith to lead the way
To a world of decay
(He rules your heart)
He'll sell your soul to the grave
Without a hesitation to make
He belongs to the dark

Deceiver of hearts
Deceiver of fools
He rules with fear
Deceiver of hearts
Deceiver of fools
He rules again

Please awake and see the truth
He can only be if you believe what he tells you
Remember who you are, what you stand for
And there will always be a way

Deceiver of hearts
Deceiver of fools
He rules with fear
Deceiver of hearts
Deceiver of fools
He rules again

In my heart there is a place
In my heart there is a trace
Of a small fire burning
A sheltering ray shines through this night
Although it's small, it's bright
But darkness is lurking
He will sell your soul to bitterness and cold, oh, fear him

Deceiver of hearts
Deceiver of fools
He rules with fear
Deceiver of hearts
Deceiver of fools
Shall he rule again?

Enganador de Tolos

Ele se alimenta do medo
Ele se alimenta da dor
Ele comanda de novo
Com o ódio crescente
Ele ganhará
A fé deles novamente

Nenhuma luz na escuridão
É tão pequena que não se possa ver
Sempre há uma faísca de esperança
Se você simplesmente acreditar

Ele contou o conto tantas vezes
Sobre o sonho sem significado
Em um mundo da liberdade
(Ele brinca com sua mente)
Como fé para o futuro rapidamente desfalecido
Ele cresce forte com o desgosto deles
Isso o liberta

Enganador de corações
Enganador de tolos
Ele governa com o medo
Enganador de corações
Enganador de tolos
Ele controla novamente

Ele se alimenta no medo envenena a verdade
Para ganhar a fé deles para conduzir o caminho
Para um mundo de decadência
(Ele controla seu coração)
Ele venderá sua alma à sepultura
Sem hesitação ele fará
Ele pertence à escuridão

Enganador de corações
Enganador de tolos
Ele governa com o medo
Enganador de corações
Enganador de tolos
Ele controla novamente

Por favor desperte e veja a verdade
Ele só existirá se você acreditar no que ele lhe conta
Lembre-se de quem você é o que você está esperando
E sempre haverá um caminho

Enganador de corações
Enganador de tolos
Ele governa com o medo
Enganador de corações
Enganador de tolos
Ele controla novamente

Em meu coração há um lugar
Em meu coração há um rastro
De um pequeno fogo queimando
Uns raios brilhantes protegendo esta noite
Embora seja pequeno, é luminoso
Mas a escuridão está espreitando
Ele venderá sua alma para o rancor e para o frio, oh, tema-o

Enganador de corações
Enganador de tolos
Ele controla o medo
Enganador de corações
Enganador de tolos
Ele deve controlar novamente?
 
Analise da Letra
Eu decidi colocar as duas versões para facilitar a analise do texto, que possui elementos da cantiga de escárnio do Trovadorismo, e a canção fala sobre um enganador, podendo ser interpretado por um politico, ditador ou como o professor de Literatura abordou, a música pode falar do próprio demônio.

O Eu-lírico parece abominar as ações do "Enganador de Tolos", se opondo a ele em alguns trechos antes do refrão, revelando suas maldades, e no final ela ainda pergunta "Ele deve controlar novamente?", inferindo que nós devemos nos opor a esse mal.

Na canção podemos ver elementos do Simple Future (He will guide), Simple Present (He rules again), Zero Conditional (If you just believe), Verb To Be (Is), Simple Past (As faith for future faded fast), dentre outros elementos, que não consigo perceber devido ao meu fraco Inglês.

Citações

"Ítem obrigatório na coleção de todos os fãs"

"Mais uma lançamento que todo mundo esperava e queria ouvir, recomendo pois é perfeito"

Bom, restam umas dúvidas do autor sobre como fazer essa parte, que me parece muito confusa. Parece que tem que colocar citações em Português e Inglês sobre a banda, nesse caso peço para que os fieis seguidores desse blog, que ajudem o autor a buscar essas citações em inglês do Within Temptation, já que não acesso sites de heavy metal em Inglês.

Bom por hora é só, a parte espanhol saíra em breve

21 de set. de 2011

Porcupine Tree - Fear Of Blank Planet (2007)


Banda: Porcupine Tree
Album: Fear Of Blank Planet
Lançamento: 2007

Porcupine Tree é uma banda de progressive Rock/Metal com doses EXTREMAS de psicodelia. Liderada pelo gênio Steven Wilson a banda meio que atinge seu auge com esse albúm de 2007.

Climas de suspense, depressão, psicodelia, e subitamente riffs esbanjando peso, esse cd não foi feito pra se escutar antes de dormir, já cansei de levar sustos do nada.

É difícil dar destaque a faixas isoladas, todas as 7 músicas do albúm formam uma obra de arte, não da pra isolar nada, só posso adiantar que "Anesthetize" é indescritível, 17 minutos mágicos, "Way Out Of Here" e a faixa título são incríveis as 3 faixas restantes são sem comentários, melodia e melancolia equilibrados.

Porcupine Tree é uma das poucos bandas dos dias atuais que investe nessas sonoridades malucas, Steven Wilson como disse antes é um gênio, um dos maiores produtores dos dias atuais, que trabalhou com o glorioso Opeth, faz mágica com simples notas, esse albúm assim como quase toda sua discografia é obrigatório.

Tracklist:
1. Fear of a Blank Planet – 7:28
2. My Ashes – 5:07
3. Anesthetize – 17:42
4. Sentimental – 5:26
5. Way Out of Here – 7:37
6. Sleep Together – 7:28
NOTA: 10

18 de set. de 2011

Aniversário da Netrebko

Hoje a mais sensual interprete de ópera completa 40 anos de idade. O que!? foi exactamente o que pensei quando vi que tinha 39 anos, e agora 40, sinceramente nunca vi uma pessoa chegar tão bem nessa idade quanto a Netrebko.

Esquecendo um pouco da beleza da interprete e de seu envelhecimento, que parece não existir (ela tem a aparência de 20 e poucos anos), o autor queria prestar-lhe uma homenagem revisitando toda sua discografia, e fazer aquilo que ele não fez com o Darkthrone.

Só que o autor pensa em abrir um outro blog para não desvirtuar-se da proposta desse blog, enquanto esse autor não se decide sobre fazer um blog ou não, vamos homenagear essa magnifica interprete, com os 5 vídeos.



O Primeiro é o clássico "Meine Lippen Sie Kussen So Heiss" que é utilizado por mim, quando vem aquela pessoa ignorante que fala isso: "Ópera são aquelas gordas vestidas de viking, que só sabem gritar"


O segundo é uma ária daquele disco de árias Russas, que eu resenhei aqui a algum tempo. Se chama "A Life For The Tsar (Cavantina and Rondo from Act I)


A próxima não é uma ária, e sim uma música escrita pelo consagrado Andrew Lloyd Weber, que trabalha com música orquestrada e algo próximo do Classical Crosover (mistura de Música Erudita/Ópera com outro gênero, que não seja o metal). A música se encontra no CD "Souvenirs", que foi gravado em 2008, e o nome da música é "Pie Jesu"


A próximo música é a conhecida ária de Rusalka ópera de Dvorák, e a ária é conhecida como o "Song To The Moon"


E para fechar com chave de ouro, vamos ver sua sensacional Musetta da ópera "La Bohéme" interpretando "Quando Me'n Vo"

Evanescence (2011)

Depois de longos 5 anos de hiato, a banda ladeada pela cantora norte-americana Amy Lee volta a ativa com novos músicos (a exceção de Terry Balsamo que estava na banda no último disco), e grandes pretensões.

O novo disco do Evanescence é bem fiel ao que a banda fez no passado, o que é uma qualidade para aqueles que já gostavam da banda, mas por outro lado a banda não vai poder conseguir novos públicos com esse CD.

Particularmente aprecio essa postura do Evanescence, que de fato não precisa se entregar aos interesses do publico "Headbanger mente-fechada" que jamais deu importância a banda, e não a daria nem se ela mudasse para o Heavy tradicional ou para uma vertente mais melódica, ao passo que é bom ficar ao lado do velho fã nessa situação.

O Evanescence demonstra nesse disco algumas influências eletrônicas, mas que são inseridas elegantemente, o que não prejudica a audição e torna a música da banda mais rica em termos de melodia, a balada "Swimming Home" é um bom exemplo dessa fusão.

Sempre considerei o instrumental do Evanescence bem mediano  as vezes até banal. Mas nesse disco o Evanescence nos apresenta o seu melhor instrumental, não que isso seja lá algo que vai te impressionar, mas é bom ver que a banda se livrou daquele instrumental de araque que roçava o New Metal.

Agora vamos falar da Amy Lee que é basicamente a essência do Evanescence. Eu temia que com todo esse tempo fora dos palcos, a qualidade da Amy Lee caísse, mas a voz da Amy continua intacta nesse registro, ladeando as outras gravações sem problemas. A voz segue profunda graças ao registro de peito da cantora, o melisma (marca registrada da Amy Lee) é executado perfeitamente e como sempre é um dos pontos altos das músicas, e os agudos permanecem muito bons (claro que com uma certa profundidade grave, graças as técnicas que a cantora aplica).

Não sabe o que é melisma? Esse vídeo exemplifica muito bem o uso do melisma, principalmente o refrão.


Obs: Quando terminei o post descobri que a maldita VEVO bloqueou o vídeo para o nosso país, ao passo que só da para vê-lo no youtube, pelo canal da EMI.
Por outro lado temos o timbre da cantora que é pura questão de gosto pessoal, e acho até que ela reduziu os problemas aprendendo algumas técnicas vocais (porque senão seria muito pior), isso sem falar nos esforços que ela faz para melhorar o timbre. Particularmente gosto do timbre da Amy Lee.

A interpretação é de excelsa, o leque de cores escuras da sua voz é bem vasto, e proporciona diversos e ricos efeitos na voz da Amy Lee, que somados ao seu melisma, formam a base do vocal do Evanescence. Os "cavalos de batalha" desse disco são as músicas: "What You Want", "My Heart Is Broken", "The Other Side", "Lost In Paradise" e a já citada "Swimming Home".

Outras músicas boas, mas que demoram um pouco para chamar a atenção são: "Made Of Stone" (próximo clipe da banda), "The Change" e "Oceans", já as outras roçam em boas e medianas.
Eu não sei se é impressão minha, mas o disco parece ser mais pesado que os outros da banda, servindo até para dar umas moderadas bangeadas.

Um disco que será bem apreciado pelos fãs da banda, continuará odiado pelos haters do Evanescence (eu falo como se esse haters merecessem atenção), e mais uma vez elogio a postura da banda, que preferiu se manter fiel aos fãs, apenas enriquecendo seu som, ao invés de se descaracterizar por completo, buscando fãs que nunca conseguiria.

Nota: 8 ********

17 de set. de 2011

Espetacular!


Diana Damrau destruiu em uma montagem da ópera "Le Comte Ory" de Rossini, uma ópera esquecida de Rossini, que esse ano foi revitalizada por Diana Damrau (Condessa  Adéle), Juan Diego Flórez (Conde Ory) e a sensacional Mezzo Norte-Americana Joyce DiDonato (Isolier).

O trio foi estupendo nessa ópera de acordo com essa crítica  ao menos. Mas pude verificar o quão sensacional foi essa atuação assistindo esse vídeo acima, que é a primeira parte da ópera encenada no Met.
A ópera se encontra em vídeo, e logicamente não perderei a oportunidade de assistir o resto dessa maravilhosa recita.

Uma das melhores recitas desse ano!

12 de set. de 2011

Árias Famosas Parte 1

Nessa nova coluna vou colocar árias bem famosas, para que os iniciantes as conheçam, e quem sabe alguém se interessa.

Vamos começar com a conhecidissima "O Mio Babbino Caro" da trilogia operística "Il Trittico" (Gianni Schicchi) de Puccini. Essa ária é tão manjada, que foi difícil escolher a interprete ideal para essa música, mas penso eu, que essa ária ficaria bem servida com uma Soprano puramente "Lírica" como Mirella Freni, uma das maiores interpretes de Puccini.



Agora vamos seguir com a maravilhosa "Dove Sono" da Ópera "As Bodas De Figaro" de Mozart em parceria com o mítico libretista Lorenzo Da Ponte. Queria mostrar a Fleming cantando essa ária, por causa da sua belíssima voz, mas a gravação do vídeo é horrível, e apesar da Fleming estar estupenda, os chiados incomodam muito.  Para compensar isso, decidi mostrar a Kiri Te Kanawa que também  tem uma voz lindíssima e cremosa, e é considerada uma das maiores "Condessa" da história.


A próxima ária é tão conhecida que se eu brincar, todo mundo saca qual é. Por isso só vou dar algumas informações técnicas, dizendo que ela se chama "Largo Al Factotum" (Apesar de todo mundo conhecer a música, ninguém lembra o nome).  Foi composta por Rossini, que foi um dos precursores do Belcanto italiano (Belcanto é um estilo que se destaca pelo virtuosismo do interprete).



Vou mostrar outra ária de Mozart, que também é relativamente famosa. Estamos falando da famosa "Der Hölle Rache..." que é uma das árias da "Rainha Da Noite", personagem da ópera "A Flauta Mágica ou Die Zauberflöte.

Lembro que me apaixonei por essa ária por causa da música "Leaden Legacy" do After Forever onde a Floor Jansen aplica essa mesma técnica no refrão (o nome da técnica é Staccato). A ária será interpretada pela Soprano lírico-leggero Diana Damrau, que é uma excelsa interprete das heroínas Mozartianas, como atesta esse bélissimo registro



Obs: Agora que você já viu o vídeo, a ária pertence a ópera "Barbeiro de Sevilha" e o nome do personagem é Figaro. (refiro-me ao vídeo passado).

A próxima ária é mais famosa para os italianos do que seu próprio hino, sim falo da ária "Celeste Aída" da ópera Aída de Verdi. Luciano Pavarotti é um dos maiores Radamés da história, e também o tenor mais famoso da história, e é dele a interpretação da ária:


Vamos de Carmen agora com a ária "Habanera" interpretada pela Mezzo espanhola, Teresa Berganza que é uma das maiores "Carmens" da história, sendo ladeada apenas pela Maria Callas (opinião pessoal).
Carmen é uma ópera Francesa composta por Bizet pouco antes de sua morte.


A próxima ária é a mundialmente conhecida "Nessun Dorma"´da ópera Turandot que foi composta em parte por Puccini (já que se trata de um obra póstuma) e outra parte por Franco Alfano. Para ilustrar essa ária não vou colocar aquele vídeo picareta do "Paul Potts" que corta boa parte da ária, e nem a dos três tenores, apesar de ser uma das minhas versões preferidas. Para ilustrar mostrarei o celebre Franco Corelli que junto com "Nilsson" celebrizou essa ópera.


http://www.youtube.com/watch?v=uUkTKAg7HHM&ob=av2e (está aqui o link que queria colocar, mas algo me impediu. Qualquer problema com esse vídeo, acessem esse link.)


E a próxima também vem de Turandot, colocarei a agora a ária da Rainha Turandot interpretada pelo excelente Soprano Drámatico Birgit Nilsson que como já foi dito antes é uma das maiores interpretes desta ópera. A ária é "In Questa Reggia" que foi muito bem cantada por Nilsson, que aproveita muito bem o fato dessa ópera ter sido escrito para Sopranos Drámaticas (coisa rara no popular Verismo Pucciniano), celebrizando sua Turandot na maior casa de ópera do mundo (O Met).



A próxima ária é a lindíssima "Sí, Mi Chiamano Mimí" interpretada pela bela soprano russa Anna Netrebko, que tem aqui uma atuação apaixonante, Belíssima e digna de vários aplausos. Sem dúvidas uma das melhores "Mimís" da história, ouça e arrepie-se com seus agudos estratosfericos.


Para fechar esse bloco brindo vocês como o "A Cavalgada Das Valquírias" da ópera "Die Walküre" de Richard Wagner. Uma das canções mais épicas da história da ópera.

7 de set. de 2011

Clássicos Subestimados #01

Megadeth de novo!!! \O/ Nessa nova série vou indicar músicas ultra super fodolentas que acabaram ofuscadas por outras e não ganharam o reconhecimento necessário. 

O Alvo da vez é Youthanasia de 1994, novamente do Sr. Mustaine. O albúm é muito bom porém ficou extremamente ofuscado por ter sido lançado depois dos clássicos supremos Rust In Peace (1990) e Countdown To Extinction (1992).

Agora chega de história e vamos ao direto ao ponto, a última faixa desse disco se chama "Victory", e é minha música favorita do Megadeth, é muito pouco conhecida e foi executada pouquíssimas vezes ao vivo

A letra faz um resumão da carreira do Megadeth, fazendo referências as músicas de sucesso e tem um dos solos mais complexos já feitos pelo Mustaine com tappings acelarados alternando entre 2 cordas que eu imaginava ser obra de Marty Friedman, mas me enganei feio escutando com atenção os bootlegs e depois assistindo ao único vídeo "oficial" da música. 

Quem gostar da música e se interessar pelos bootlegs é só procurar no Google por "Megadeth American Assault 1994" e "Megadeth Argentina Monsters Of Rock 1995", se encontrarem algum outro me avisem !!!

Hahaha Not Even Close...

Guitarras Clássicas #01

Megadeth!!! Nada melhor do que uma das minhas bandas favoritas de todos os tempos para inaugurar uma ou duas novas séries que eu estou rascunhando um booooom tempo... O nome do artigo já diz tudo, é meio redundante eu explicar né??

Em 1990 Dave Mustaine e cia se enfurnaram na Vic's Garage (quartel general e estúdio do Megadeth) pra compor seu mais novo albúm, que contava com a formação clássica de David Ellefson no baixo, Nick Menza na bateria e o grandioso Marty Friedman na guitarra solo. 

Rust In Peace se tornou um das maiores referências do Thrash Metal mundial, e guitarristicamente falando se o Metallica "mandou bem" com as guitarras em Master Of Puppets (1982) o Megadeth simplesmente destruiu em Rust In Peace.

Um dos destaques desse cd é a faixa de abertura "Holy Wars... The Punishment Due" com riffs insanos baseados em cromatismo puro e a pegada raivosa de Mustaine combinado com os solos fantásticos de Marty influênciado pelos neoclássicos e música espanhola tornou a canção integrante permanente de todos os tracklists dos shows da banda.

Tosca (Puccini)

Hoje farei a primeira postagem voltada para download, que será a celebre Tosca de Victor de Sabata em 1953, com Maria Callas, Giuseppe Di Stefano e Tito Gobbi nos papeis principais.

Essa é uma obra-prima na discografia pucciniana, sendo até hoje uma gravação história, e não encontra rivais em parte alguma. A interpretação é brutal, os cantores se entregam aos personagens integralmente.

Esse é um artigo histórico, que dificilmente é adquirido, até porque os sites que você baixa ópera sempre tem links problemáticos. O CD que eu upei, me pertence realmente e ainda vem acompanhado com um pequeno guia com informações sobre a Ópera.

Separei ela por atos, ficando assim:

1º Ato + Guia
2º Ato
3º Ato

Tosca é uma ópera fácil de ouvir, mas para aqueles que tem mais dificuldade, vou dar uma dica:, e para aqueles que não tem, basta ouvir o CD inteiro.

Audição

Primeira Audição: Ouça da faixa "1" até a "4".
Duração: 9 Min e 59 Seg (10 minutos arredondando)

Segunda Audição: Ouça da faixa "5" até a "10" (Essa é uma das melhores partes)
Duração: 13 Min e 19 Seg

Terceira Audição: Ouça da faixa "11" até a "16" (São as últimas faixas do 1º ato)
Duração: 19 Min e 43 Seg

2º Ato

Quarta Audição: Ouça da faixa "1" até a "3"
Duração: 5 Min e 25 Seg

Quinta Audição: Ouça da faixa "4" até a "12" (Melhor parte da ópera)
Duração: 21 Min e 15 Seg

Sexta Audição: Ouça da faixa "13" até a "17" (Uma das melhores partes, e finaliza o 2º ato)
Duração: 13 Min e 32 Seg

3º Ato

Sétima Audição: "1/18" até a "6/23"
Duração: 16 Min e 23 Seg

Oitava Audição: "7/24" até a "11/28"
Duração: 9 Min e 26 Seg

Obs: As audições são diárias, então você deve finalizar o CD, em oito dias.
Obs: Ouça as faixas com atenção, e se a dificuldade for muito grande, repita a audição.
Obs: pode sair 1 ou 18, 6 ou 23, no caso do terceiro ato.

4 de set. de 2011

Analise Do Mundo Pop Parte 1

Ke$ha é uma das cantoras expoentes do "Eletro Pop", gênero que apresenta um grande crescimento de popularidade, depois de seu aparente declínio, e que não me vislumbra nenhum um pouco.

A voz da cantora é totalmente apoiada em autotunes e outros efeitos de estúdio, seu timbre além de eletrônico em demasia, possui uma acidez bem incomoda. O fraseado é trôpego, a sustentação de notas da cantora é feita com aparelhos eletrônicos, que distorcem a voz da cantora por completo, tornando sua voz um verdadeiro martírio, e também revelam sua total falta de técnica.

A interpretação não é de todo mal, mas sustentar-se somente nesse quesito é praticamente impossivel. E ainda tem mais, a cantora reveste seu som em uma atmosfera eletrônica digna daquelas coletaneas de Tecnho Pop picaretas, que são vendidas por 1,99 em balcões de loja.


Bruno Mars é um dos cantores mais insuportáveis da atualidade, por diversos motivos que serão citados nesta curta crítica.  O timbre do cantor é bem vulgar, e não satisfeito com isso, o cantor ainda reveste sua voz no falsetto, o que como será explicado futuramente prejudica muito o timbre.

Em termos intepretativos o cantor não vislumbra, e apresenta pouca potência vocal, sobretudo nos graves inexistentes. Sua voz é muito irritante e melosa, falta-lhe um veludo que tornaria seu timbre mais suportável, e ele ainda apela criando melismas (longos fraseados) que são inteiramente sustentados através do falsete

Em termos de composição até que não vai mal, pois mostra influência da boa banda de Soul "Motown", e tenho certeza que o disco até renderia se tivéssemos um interprete a altura.

Justin Bieber pecava quase que pelos mesmos motivos que Bruno, com a diferença de que o Justin tinha um registro central decente, que infelizmente era pouco explorado, mas quais são os méritos de Bruno?
o timbre "quasimodo" e meloso, capaz de matar um grupo de idosos de ataque cardíaco?
A interpretação fraquinha? O alcance patético, que sustenta notas apenas com um  ridículo Falsetto?

Deixo essa questão para seus fãs incondicionais, que fazem com que esse cara apareça sempre no topo das rádios


Lady Gaga como já tive a oportunidade de dizer nessa resenha, é uma das cantoras mais criativas do mundo pop, pois é capaz de unir no seu som boas doses de: Pop Oitentista, Trance, Eurodance, Eletro Pop, Rock, Música latina, música orquestrada e outros elementos que foram destacadas naquela resenha.

Lady Gaga não é sensacional cantora, sendo ajudada por alguns efeitos eletrônicos, só que os mesmos foram bem reduzidos no seu último disco. E os retoques foram sabiamente aplicados, o que resulta em uma audição sem incômodos por problemas na voz, mas que também não vislumbra.

A cantora se destaca na interpretação e também na composição das músicas. O segundo como citado é o que a diferencia das outras cantoras, além de sua figura caricata.

Das cantoras pop é uma das melhores, e mesmo odiando gênero eletrônico, devo admitir que ela é uma exceção nesse mar de horror.


Beyoncé é uma cantora muito talentosa, mas que por algum motivo se encontrava mergulhada nas mediocridades do mundo pop, o que impedia a degustação de seus registros.

Mas o último registro da Beyoncé, o interessante "4" a coloca em um lugar de destaque no mundo pop. Com exceção da patética "Run The Worlds (Girls)", temos aqui um disco muito bem composto, com doses certeiras de R&B e o Soul vindo do já citado Motown, que parece que virou agora, a grande influencia de alguns cantores pop.

O timbre não é belíssimo, se destacando novamente por sua sexualidade e calor latente, a voz segue potente, e apesar da redução dos melismas,  nesse disco ainda podemos ouvir, belas linhas vocais.

A interpretação é um primor, calma e concentrada a cantora vai nos brindando com um voz segura e sem deslizes na coloratura. Infelizmente o disco não conta com música mais sensuais, território onde a cantora só é ladeada pela belíssima soprano russa Anna Netrebko.

As músicas aqui são constituídas por belas baladas e outras músicas mais agitadinhas, gostei sobretudo da "1+1", "Best Thing I Never Had", " I Miss You" e a bela balada: "I Was Here". Pelo visto Beyoncé decidiu se aproximar do New Soul de cantoras como Adele, Janelle Monaé, Duffy, Joss Stone é outras. Experiência bem feita, e que no futuro promete gerar discos com muito mais qualidades que esse.

3 de set. de 2011

A Degustar

O Autor promete a 2ª parte das técnicas vocais, que vai explicar as classificações vocais no canto e na fala, para no máximo semana que vem.

E fico desde já, feliz com a repercussão positiva do primeiro, pois teve gente que se identificou com o tal "falsete", e até o Mateus se interessou por esse trabalho, que foi apresentado por esse autor no gogó, visto que o computador dele explodiu.

Creio que imprimirei ele, para o Mateus, já que a única forma dele conhecer meu blog.

Anna Netrebko é uma das minhas sopranos preferidas, devido sobretudo ao seu timbre e sua riquíssima interpretação tanto física quanto vocal. Nesse disco ela faz parceria com a Mezzosoprano Marianna Pizzolato que até então era desconhecida deste escriba.

Tudo foi regido por um dos maestros preferidos deste autor, o sensacional Antonio Pappano, que dos seus registros, me agradam sobretudo sua Butterlfy protagonizada por Kaufmann e Gheorghiu.

A resenha será obviamente dedicada a Marina, que me mostrou esse disco.



Curiosamente, no dia que emprestei o meu sagrado "Theater Of Salvation" do Edguy para o meu colega, saiu o disco novo do Edguy.

Eu escutei o disco em uma fase que o Edguy fazia parte das minhas audições diárias, devido principalmente aos agudos de Tobias Sammet, um dos maiores gênios do metal melódico

A resenha desse disco saíra em breve, e por hora manterei suspense.




A Música Pop também terá sua analise aqui, hoje mesmo vou ouvir um monte de música pop, para poder fazer analises técnicas sobre os seus respectivos discos.