31 de jul. de 2012

Tragic Idol (2012)

Paradise Lost entraria facilmente para a lista de bandas que eu quase não conheço, pois apesar de conhecer um pouco sobre os discos essenciais do grupo inglês nunca ouvi nenhum deles e muito menos conhecia os discos recentes. Movido pelas resenhas positivas e pela belíssima arte-gráfica da capa decidi dar a primeira chance ao grupo inglês.
Dito isso qual não foi a minha surpresa ao me deparar com a qualidade da primeira faixa, “Solitary One”, possuidora de um refrão sensacional e o melódico teclado que nos transporta para um ambiente melancólico.  O novo disco é pesado e bem mais acelerado do que se pode imaginar, apesar de conservar ainda as melodias densas e sombrias características do estilo.
“Crucify” é a primeira pedrada do disco e se destaca pelos seus riffs fantásticos e pelo tapping no fim dos refrões. Sem dar tempo para o ouvinte descansar o disco prossegue com “Fear Of Impending Hell” canção que é uma mescla de momentos de peso e calmaria tudo isso embalado por uma atmosfera sombria maravilhosa.
Nick Holmes com sua voz rouca e agressiva acerta em cheio nas linhas vocais e se for ele que faz os vocais limpos sua atuação roça a perfeição. Um exemplo de toda essa qualidade é o single, “Honesty In Death”, uma faixa com uma carga dramática fantástica, isso sem falar no trabalho instrumental, uma das melhores faixas do disco.
Mais riffs excelentes podem ser ouvidos em "In This We Dwell" e "To The Darkness". O som do grupo beira o metal extremo em "Theories From Another World", talvez a faixa mais fraca do disco seja a "Worth Fighting For" pouco inferior as outras músicas.

O Paradise Lost finalmente encontrou a sonoridade correta, abandonou os experimentalismos que dividiram opiniões entre os fãs e apostaram em peso e uma banda dificilmente erra quado decide apostar nisso.
Mas não pense que é só isso, a melodia na verdade é a grande chave da qualidade desse disco, riffs monolíticos contrastando com riffs e solos melodiosos, refrões excelentes, atmosfera sombria e densa e elementos acústicos de muito bom gosto são as características que fazem o disco se destacar.
As únicas faixas que eu não citei foram “Tragic Idol” e “The Glorious End”, a primeira dispensa comentários e a segunda fecha o disco como o nome mesmo já dava pista, “Glorioso Fim”, e realmente é uma bela faixa de encerramento para um dos melhores discos do ano.

Nota: 9,5 *********1/2

26 de jul. de 2012

Coluna do Pop: Little Broken Hearts (2012)

Norah Jones não estava no meu grupo de cantoras preferidas até a audição desse disco, sequer conhecia seu trabalho (a exceção dos grandes hits como "Don't Know Why"), baixei o disco apenas para conhece-la.

Existem histórias de grandes discos lançados após casos de decepção amorosa, entre eles temos o recente 21 da Adele In The Wee Small Hours do Frank Sinatra só para citar os exemplos que me vem a cabeça no momento, e Little Broken Hearts acaba de entrar nesse seleto rol de obras-primas.

O disco abre com a balada "Good Morning" que inicia com um lindo toque de piano e logo ganha acompanhamento na voz luminosa de Jones que nos transporta para um ambiente de paz absoluta tamanha a delicadeza com que ela aborda a canção, simplesmente sublime!

O disco continua com um clima mais descontraído em "Say Goodbye" até que chegamos na "Little Broken Hearts" que nos apresenta a atmosfera melancolia na qual o disco está realmente mergulhado, esse faixa parece ter sido cantada com a cantora com a voz ainda embargada em lágrimas. "She's 22" é mais uma bélissima faixa em que Jones nos faz cúmplices de seu sofrimento através da letra e da sua declamação que apesar de triste parece querer se mostrar forte para resistir a dor da separação, tudo isso aliado a uma forma dócil de cantar que é sem dúvida o grande segredo para arrebatar o ouvinte.

Uma das coisas que os fãs vão perceber de cara é que a veia "jazzística" presente até então no som da Norah Jones deu lugar a um pop de primeira linha com enfoque em melodias marcantes e climas que se adequam perfeitamente a voz da cantora, sendo portanto um belo suporte a cantora.

Take It Back dá continuidade ao disco com um clima mais calmo e menos melancólico se destacando pelo conjunto da obra e especialmente pelo coral no fim da música. "After The Fall" mantém o disco em alto nível com sua sonoridade mais acessível aliada a vocalização de Norah Jones sempre excelente. "4 Broken Hearts" é uma canção intimista com uma atuação mais enérgica de Norah Jones que apesar disso mantém o frescor e a beleza nessa abordagem.

Diferentemente de cantoras como Adele, Joss Stone e Janelle Monaé, cantoras possuidoras de vozes potentes e quentes, a voz de Norah Jones é leve, gélida e sobretudo luminosa, o timbre é de invulgar beleza sem que a cantora faça nenhum esforço. Na vocalização de Norah Jones não há apelos virtuosisticos que as divas tanto adoram, é apenas canto puro e simples, mas de grande eficácia.

"Out On The Road" e "Happy Pills" são faixas que fogem do clima melancólico do resto do disco, apresentando uma sonoridade mais feliz e leve que as outras, a última é uma critica ao seu ex-namorado sem nenhuma maldade perceptível na voz da Norah Jones, essa caracteristica também é observável na delicadíssima balada, "Miriam", um dos melhores momentos do disco em que a letra é uma critica ferrenha a mulher que tomou seu namorado, mas é cantada com tanta doçura que acaba se tornando uma das faixas mais belas do disco, sugiro que quando a ouvir acompanhe a letra.

"Travelin On" carrega um dos momentos mais belos do disco com trechos capazes de arrancar lágrimas do ouvinte. O disco fecha com chave de ouro com "All A Dream" mais um pop de clima introspectivo em Norah Jones canta soturnamente e ao mesmo de forma bastante agradável aos ouvidos.

A produção do disco ficou por conta de Brian Burton integrante do Gnarls Barkley (um grupo extremamente importante para o Soul Revival) que se mostra muito bom nessa sua nova empreitada. Norah Jones brilha bela interpretação, a cantora transpira pathos ao longo da sua interpretação, melancólica, contida, descontraída, calma, Norah Jones sai vitoriosa em tudo, o timbre bélissimo é a grande cereja no bolo dessa vocalização.

"Com a voz de Norah lambendo nossos ouvidos de modo tão doce fica difícil não se tornar cúmplice de sua dor-de-corno." (Regis Tadeu)

Nota: 10 **********

22 de jul. de 2012

Bringer Of Light (2012)

Damnation Angels foi apontada por alguns fãs de Symphonic Metal como uma das revelações de 2012 e lá fui eu conferir a estreia do grupo inglês.

O som do grupo parece uma mistura de Kamelot e Rhapsody Of Fire, ou seja um metal épico com uma bela dose de dramaticidade. Para isso se exige um vocalista de alto nível, e o loirinho Pellek dá conta do recado, alias o engraçado é que ele sofreu um certo preconceito por causa da sua aparência física o que eu acho patético.

Bringer Of Light é uma ótimo disco com músicas que exploram muito bem o lado épico do gênero através de canções como "The Longest Day Of My Life" a faixa mais longa do disco onde a banda sintetiza suas caractéristicas até para ajudar o ouvinte a se identificar.

Os músicos são de alta qualidade e Pellek se vira como dá para dar conta de tal tarefa, sua voz é excelente em todos os registros e a necessidade de explorar a melancolia e raiva em algumas faixas o faz manter um equilíbrio nesses registros, ou seja nada de agudos a todo momento o que pode ser uma caracteristica interessante. O timbre me agrada, mas receio que nem todos gostarão, enfim preciso destacar que em um momento na faixa "Reborn", uma das melhores do disco pela sua objetividade, refrão e pela excelente prestação vocal de Pellek, seu timbre chega lembrar o grande Roy Khan ex-vocalista do Kamelot.

A interpretação é o grande desafio desse trabalho visto que um timbre bonitinho e uma excelente vocalização não adiantariam num trabalho como esse sem um belo trabalho interpretativo e ao fim da audição desse disco ficou a sensação de que ele deu tudo de si nesse trabalho, e mesmo não beirando a perfeição de vocalistas como Fabio Lione, Simone Simons e Roy Khan ele chegou perto.

Para quem gosta de agudos temos a faixa "I Hope" onde Pellek exibe notas sobreagudas, quem quiser conferir essa melancolia que eu tanto cito, ela está mais explicita nas faixas "Part I: Acerbus Inceptum", "Part II: Someone Else" sendo que as outras duas faixas que completam estão mais ligadas ao Symphonic Power Metal clássico que faz a alegria dos fãs do gênero.

Outra faixa a destacar é a "Pride (The Warrior's Way)" uma das melhores e mais longas faixas do disco e a caracteristica mais interessante dela é que a mesma apresenta elementos da música japonesa. O instrumental e as orquestração estão muito bem, alias eu nem comento muito isso porquê o trabalho instumental geralmente é muito bom e a orquestração é uma perfeita aliada das músicas.

Contudo o Bringer Of Light não é uma obra-prima, pois alguns elementos podiam ser abordados com mais objetividade e sua audição é meio cansativa se você pegar para ouvir tudo de uma vez sendo que as faixas não evoluem tanto assim com o passar das audições. O trabalho também não apresenta nada de novo para nós fãs do gênero, ainda que seja muito feliz nessa tentativa de se inspirar em Rhapsody Of Fire e Kamelot, ano passado tivemos o Serenity que resgatava a sonoridade do Kamelot ligado a uma veia mais Power Metal com um pouco mais de qualidade que esse disco.

Com isso temos mais um disco bacana de Symphonic Power Metal bem acima da média sobretudo pelo esforço do vocalista, a banda consegue impressionar nesse primeiro trabalho, agora é esperar pela sequência.

Nota: 8,5 ********1/2

10 de jul. de 2012

Ronnie James Dio (Rainbow)


Hoje, dia 10 de julho, seria o aniversário de 70 anos de um cara chamado Ronald James Padavona também conhecido como Dio ou Ronnie James Dio, uma das figuras mais famosas e queridas do metal e que inclusive foi o inventor do "Horns" simbolo mais famoso do gênero. A voz desse cara é algo místico, de personalidade única é uma daquelas vozes que reconhecemos nos primeiros versos independente de conhecermos ou não a música, Falarei mais sobre ela no decorrer do artigo.

Eu comecei a ouvir esse cara baixando todos os três primeiros discos do Rainbow e ouvindo as músicas fora de ordem o que gerou uma admiração imensa não só pela figura do Dio, mas também pela banda e pelo Ritchmore Blackmore que também era novo para mim, apesar de eu já ter ouvido falar dele. O Rainbow é uma banda injustiçada, apesar de ter feito certo sucesso no passado nunca entrou no hall das grandes bandas de Hard/Heavy e se você duvidar tem muito headbanger que jamais ouviu falar da banda.

Qualidade a banda tinha, evidentemente e eu nem vou discorrer sobre isso agora visto que eu teria que citar os discos do Rainbow sem o Ronnie James Dio e esse não é o foco agora. Hoje de manhã acordei com uma vontade de ouvir de novo aqueles discos que tanto marcaram aquele periódo e sentir um pouco de nostalgia, vi também que essa era uma ótima forma de sair do atraso em relação aos artigos e decidi dar uma pausa nesse negocio de ouvir os discos excedentes da minha playlist de 2012, botei os 3 clássicos do grupo para tocar e aqui vão minhas impressões.

Long Live Rock'n'Roll (1978)

01 - Long Live Rock'n' Roll
02 - Lady Of The Lake
03 - L.A. Connection
04 - Gates Of Babylon
05 - Kill The King

06 - The Shed (Subtle)
07 - Sensitive To Light
08 - Rainbow Eyes

Obs: As faixas negritadas são as melhores na minha opinião.









Iniciei pelo último disco do Ronnie James Dio no Rainbow pela satisfação de acordar e a primeira coisa a se ouvir seja a faixa-titúlo, "Long Live Rock'n'Roll", uma ode ao estilo cantada a plenos pulmões pela voz de um dos meus vocalistas preferidos dentro do gênero, essa sem dúvidas é a maior homenagem que se pode prestar a um vocalista tão querido pelo gênero quanto Dio.

Continuei com as divertidas "Lady Of The Lake" e "LA. Connection" que apresentam um Hard Rock/Heavy Metal setentista com pitadas de Blues bem descompromissado e com refrões bem divertidos. O lado "A" do disco se fecham com a épica "Gates Of Babylon" uma das melhores composições do Rainbow e uma faixa essencial para se entender como o Power Metal surgiu.

Antes de comentar o lado "B" do disco vamos falar sobre o contexto do disco. Dio era uma das grandes revelações do estilo, sua voz era única, não imitava o Coverdale, o Gillian, o Halford e nem o Plant, e por ser um frontman de extrema qualidade logo ficou reconhecido como um dos grandes, sendo que esse disco apenas sedimenta seu prestigio diante dos verdadeiros fãs do gênero.

O registo grave era espantoso, muito devido ao punch metálico onipresente na sua voz que aumentava o peso das composições, a dicção era perfeita e a voz era de uma expressividade assombrosa. Nada de falsete, seu registro agudo era de peito e um dos melhores do estilo, mais impressionante que isso era ver como sua voz poderosa por natureza se tornava bela e melancólica.

A segunda parte do disco começa com tudo com a poderosa "Kill The King" que seguida pela "The Shed" davam uma pista dos rumos mais pesados que sua voz passaria a tomar. Seguimos com mais um Hard Rock bastante divertido com a "Sensitive To Light" faixa que evidencia o talento de Blackmore nas composições carregadas de feeling. O disco fecha com a balada "Rainbow Eyes" dona de uma beleza sublime tanto na parte instrumental quanto por parte do trabalho vocal de Ronnie James Dio.

A junção de Ronnie James Dio e Ritchie Blacmore rendeu discos essenciais para os fãs de Hard Rock e Heavy Metal e o seu fim abriu espaço para uma das carreiras mais bem sucedidas da história do gênero.

Ritchie Blackmore's Rainbow (1975)

01 - Man On The Silver Mountain
02 - Self Portrait
03 - Black Sheep Of The Family
04 - Catch The Rainbow

05 - Snake Charmer
06 - The Temple Of The King
07 - If You Don't Like Rock'n'Roll
08 - Sixteenth Century Greensleeves
09 - Still I'm Sad











O trabalho de estreia do novo projeto do ex-guitarrista, Ritchie Blackmore, chamou a atenção dos fãs de rock simplesmente pela presença deste, mas o que esses fãs não esperavam era conhecer uma das maiores revelações da história do estilo, revelação que atendia pelo nome de Ronnie James Dio.

O disco todo é um apanhando de excelentes composições carregadas de feeling e de elementos neoclássicos bem discretos que podem ser considerados como precursores do Power Metal em suma: Um Hard Rock/Heavy Metal com pitadas de blues e de música erudita bastante empolgante. A capa por si só já nos transporta para o mundo mágico criado por Blackmore sendo uma das mais belas do gênero.

O disco abre com um excelente riff e logo entra a voz que a partir daquele momento seria alçada a uma posição superior dentro do metal, curiosamente eu não gostei tanto assim da "Man On The Silver Mountain" nas minhas primeiras audições, mas o tempo se encarregou de me mostrar a genialidade dessa canção.

Não tinha como não gostar da safadeza divertida da "Black Sheep Of The Family" uma das minhas faixas preferidas do Rainbow até hoje, antes dela tinha a boa "Self Portrait" que para estar entre as melhores faltou um refrão mais elaborado. "Catch The Rainbow" é uma das baladas mais belas do estilo com Ronnie James Dio mostrando sua versatilidade.

"Snake Charmer" era um "hardão" poderoso conduzido por riffs matadores de Blackmore e uma atuação empolgante de Dio  para tirar o ouvinte do estado de calmaria da faixa anterior, logo depois vinha a próxima balada do disco, "The Temple Of King", outro grande destaque do disco. "If You Dont Like Rock'n'Roll" podia muito bem estar em uma coletânea de hinos do rock devido a sua letra, um fato curioso que me acontece é que sempre que eu a ouço eu lembro de "Tutti Frutti" do Little Richard, cantor que é considerado um dos precursores do Rock'n'Roll

Nas últimas duas faixas há de se salientar o excelente trabalho de Blackmore devido aos excelentes riffs e solos de "Sixteenth Century Green" e por ter conseguido produzir uma faixa instrumental bacana como "Still I'm Said" que tem uma melodia que eu consigo reconhecer bem, mas não me lembro da onde que eu a conheci.

O disco foi muito bem recebido pelos fãs que mal podiam esperar pelo próximo disco desse novo projeto, infelizmente o tempo não foi justo com essa banda a relegando a uma posição secundária.

Rising (1976)

01 - Tarot Woman
02 - Run With The Wolf
03 - Sturstruck
04 - Do You Close Your Eyes
05 - Stargazer
06 - A Light In The Black















Ao terminar de ouvir um disco como esse de uma banda que não é tão conhecida de todos os headbangers você se pergunta: "Como uma banda tão importante como essa foi esquecida?" Músicas como "Tarot Woman" influenciaria profundamnte bandas como o Stratovarius, Yngwie Malmsteen, Avantasia e até o próprio Dio. O teclado nesse disco passa a assumir uma posição mais relevante chegando a solar em algumas faixas criando o efeito de fusão entre a guitarra e o teclado e destruindo  a minha tese de que o Stratovarius era precursor nisso.

Esse disco pode ser dividido em 2 partes: Hard Rock/Heavy Metal com pitadas de blues e Hard Rock/Heavy Metal com uma boa dose de algo que no futuro seria considerado Power Metal. Pertencente ao primeiro grupo temos as "Run With The Wolf", "Starstruck e a "Do You Close Your Eyes" sendo a última a minha preferida devido a performance de Dio e pelo clima divertido dessa canção.

Na segunda parte do disco temos a já citada "Tarot Woman" com sua introdução de teclado inconfundível. "Stargazer" é a melhor composição do Rainbow e um atestado da genialidade de Dio e Blackmore que juntos proporcionam no ouvinte fã de Heavy Metal épico um estado de frenesi. A relação entre guitarra e teclado que influenciaria o Stratovarius no futuro pode ser observada em "A Light In The Black" faixa que encerra o disco com uma excelente performance de Blackmore e Tony Carey.

Considerado por muitos o melhor disco da banda para mim Rising se destaca pela notável influência que ele exerceria nas bandas futuras e por possuir a melhor música da banda, se é o melhor ou não, não consigo decidir mas com certeza é um dos melhores.

9 de jul. de 2012

Pequeno Aviso

O autor após ter acesso as funcionalidades do Twitter por quase um ano, finalmente vai usa-lo para escrever mensagens rápidas como essa, divulgar textos bacanas, boas músicas, botar o dedo na ferida em assuntos polêmicos, falar de esporte e vou focar bem pouco na parte pessoal isso não é algo que eu gosto de compartilhar nas redes sociais.

Pelo visto o Twitter tinha sim uma utilidade, que é facilitar o contato com os leitores do blog que cresceu bastante desde de sua criação. O link do Twitter está ao lado da interface do blog, e vocês podem clicar e me seguir.

Até mais.

8 de jul. de 2012

Cobiça

01 - Intro
02 - Under Flaming Skies
03 - I Walk To My Own Song
04 - Speed of Light
05 - Kiss of Judas
06 - Deep Unknown
07 - Guitar Solo
08 - Eagleheart
09 - Paradise
10 - Visions
11 - Bass Solo
12 - Coming Home
13 - Legions of The Twillight
14 - Darkest Hours
15 - Jörg Michael's Speech
16 - Burn
17 - Behind Blue Eyes (The Who Cover)
18 - Winter Skies
19 - Keyboard Solo
20 - Black Diamond/Drum Solo
21 - Father Time
22 - Hunting High and Low

Colecionador que é colecionador nunca está satisfeito com o que tem, portanto está sempre querendo um disco novo mesmo quando ainda tem uma pilha de CDs para ouvir ainda. Nesse caso estou querendo esse DVD recém lançado do Stratovarius, nada mais normal visto que estou em uma fase em que estou vasculhando a discografia da banda afim de publicar novos posts para vocês.

Eu já possuo um disco ao vivo do Stratovarius, o excelente Visions Of Europe, gravado na fase aúrea da banda que estava fazendo a turnê daquele disco que se tornaria o mais famoso da banda (precisa dizer qual é?. Pelo que eu sei o grupo finlandês não tinha nenhum registro ao vivo em DVD antes de lançarem esse, o que aumenta ainda mais o desejo de ter um DVD da banda.

O Setlist está excelente, só trocaria a "Deep Unknown" pela ótima "Infernal Maze" do novo disco do grupo, Trocar a cover do The Who pela clássica "Against The Wind" e se as baladas já não são as minhas preferidas o que dizer de uma retirada do Polaris? Essa ai poda ser tranquilamente trocada por tantas músicas que eu vou deixar em aberto.

Enfim, tirando isso o show é perfeito, o lado ruim é que vai ser muito díficil compra-lo porquê a loja especializada em metal daqui está meio desatualizada e duvido que eu o encontre na Fnac, Saraiva, Cultura (se bem que nessa última quem sabe? Só que o preço...).

7 de jul. de 2012

Músicas e artistas que eu ouço além do metal

Cyndi Lauper é uma das maiores cantoras de música pop dos anos 80 ainda na ativa. Seu debut, She's So Unusual, é um verdadeiro clássico do gênero com hinos que sempre são lembrados em homenagens aos anos 80.

Cyndi Lauper é uma artista que eu já ouvi muito na minha vida devido a convivência com a minha mãe, que é grande fã de Lauper. Recentemente baixei o debut da cantora e venho ouvindo outros clássicos por fora e acebei me afeiçoando a cantora.

Cyndi tem um alcance vocal impressionante tanto nos graves quanto nos agudos e se você perceber a voz de Cyndi evoluiu com o tempo perdendo parte daquela estridência comum a fase oitentista e que pode irritar alguns. Outra coisa que fica evidente é a notável capacidade de interpretação de Cyndi.

Começarei minha pequena seleção com a clássica "All Through The Night" que possui um toque inesquecível, um solo de sintetizador bem interessante, um refrão bem grudento e relembra a fase áurea dos karaokes.

A próxima é mais famosa ainda, me refiro a "Girls Just Want To Have Fun" o maior hit da Cyndi. Essa é uma daquelas canções que um parente seu que viveu nos anos 80 usa para falar como essa década era boa em termos musicais. Algo que pode ser comprovado apertando play abaixo.

Continuando a falar sobre "Girls Just Want To Have Fun", é incrível como ela é boa apesar da sua simplicidade, talvez o segredo esteja no formato de hino da canção, na excelente batida que apesar de se repetir bastante não se torna cansativa em momento algum e na interpretação cheia de vivacidade de Cyndi Lauper. A letra foi adotada pelos grupos feministas como hino

Vamos fechar com "I Drove All Night" música que foi escrita para Roy Orbison, mas foi cantada primeiramente por Cyndi. A faixa é muito bem construída, desde a voz que parece sair de um "radinho" de carro (algo que remete ao título da música), a batida que transmite uma sensação de urgência e a excelente vocalização de Cyndi que demonstra seus estados emocionais através de notas graves e agudas.

A construção vocal dessa faixa remetem a uma montanha-russa onde as estrofes que antecedem o refrão representam a subida do carrinho e o último agudo mais o refrão a descida do mesmo. Isso também pode ser percebido através do tom que se torna mais agudo a medida que se aproxima o refrão. Outro ponto que quero destacar são os agudos da Cyndi que nessa faixa não apresentam nenhuma estridência comum as suas outras canções incluindo a faixa "My First Night Without You" que pertence ao mesmo disco que "I Drove All Night", o que me faz pensar que a estridência talvez seja proposital.