29 de out. de 2011

À Espera


O Krisiun está no meu grupo de eleição do Death Metal, junto com Nile e Behemoth, e que no futuro também pode ser invadido por Deicide, Cannibal Corpse e Vader. O Krisiun se destaca pela brutalidade extrema e velocidade absurda no seu som, além das belas quebradas que surgiram no disco "Assasination".

Além de ser uma das melhores bandas de Death Metal da história, a banda também está também no topo quando se fala de bandas brasileiras de Heavy Metal, pois apresenta uma discografia de incotestavel qualidade, marcada por clássicos como "Apocalyptic Revelation", "Conqueorors of Armageddon" (meu disco preferido do grupo) e o já citado "Assassination".

Dentro do Power trio, o meu integrante favorito é o Moyses Kolesne, que sozinho da conta do serviço de criar riffs animalescos e solos ácidos e velozes que não primando pela técnica, conseguem ainda ser sensacionais. O Krisiun prova que dá para fazer um som extremamente brutal sem usar mais do que 3 instrumentistas (aprenda isso, Slipknot), e junto com bandas como Suffocation, Incantation e outros constituíram o que hoje se chama de Brutal Death Metal.

Todo o sucesso do Krisiun foi conquistado dentro dos CDS e shows ao vivo no mundo, já que a banda não tinha nem de longe a mesma hype do Angra e Sepultura. Conquistaram o difícil mercado americano, a Europa e América do Sul, e hoje tem todos os méritos que merecem. O novo CD do Krisiun gera muita expectativa nesse autor, que tem até então o disco do Deicide  como o melhor do gênero nesse ano.

Ao seu tempo farei a avaliação dessa prestação.

26 de out. de 2011

Guitarras Clássicas #02


Yngwie Malmsteen, o sueco gordo voador! Um dos caras mais influentes na guitarra, tão influente que caso se canditasse a presidência do Japão ganharia com votos de sobra. 

Esse cara gordinho de nome estranho revolucionou a forma de tocar rápido tocando mais rápido ainda o tempo todo! Seu primeiro albúm solo (Rising Force, 1984) foi um sucesso no mundo inteiro e é obrigatório pra todo amante de guitarra, nesse mesmo albúm encontra-se a faixa "Far Beyond The Sun" que é um clássico ABSOLUTO e incontestável. 

Arpejos e escalas na velocidade da luz com uma pegada furiosa  e os equipamentos clássicos: Parede de Marshall's e uma Fender Strat turbinada com Seymour Duncan's from hell.

23 de out. de 2011

Saudades do Kamelot?


O Serenity é uma banda que segue os passos do Kamelot, fazendo um som que nos remete muito a essa banda. Os vocais se destacam pelos mesmos motivos e há um número considerável de participações especiais de mulheres nesse disco. Para aqueles que lamentam a saída de Khan do Kamelot, o vocal dessa banda podia substitui-lo sem problemas.

Veja na excelente "The Chevalier" que ganhou um clipe a semelhança entre as duas bandas. O disco será ouvido em breve, e eu tenho grandes expectativas quanto a ele.

Alguns Discos...

O mundo da ópera não sugou esse autor por completo, e ele ainda ouviu muito metal essa semana, e aqui vão algumas resenhas de discos que eu ainda não tive tempo de resenhar.

O Novo disco do Almah é como já disse para algumas pessoas que eu possuo contato, foi uma forma do Edu se despedir do seu estilo vocal tradicional e possivelmente do Angra.

O instrumental do disco é o grande destaque, remete as vezes um pouco ao Metal Progressivo, mas nem tanto. Os solos velozes e técnicos sempre foram uma paixão do autor, e nesse disco eles estão em profusão

Eu demorei um pouco para engolir o Edu cantando agressivamente, pois vi que isso distorcia seu timbre, e o timbre do Edu é o que eu mais gosto nele. Por sorte o Edu soube dosar muito bem os rasgados e vocais limpos, e cantou dentro do seu limite, algo importante para manter sua frágil saúde vocal.

Os cavalos de batalha desse disco são "Days Of The New", "Trace Of Trait", "Daydream Lucidity" e a balada "Late Night In '85". Um excelente disco, que me despertou a vontade de ouvir o disco "Fragile Equality" que possuo aqui na minha arca, mas nunca me deu vontade de ouvir.

Nota: 8,5  1/2


Shadowside se tornou uma das minhas bandas preferidas depois da compra do seu último disco (Dare To Dream), que me mostrava uma das melhores vocais femininas no metal.

Dani Nolden comanda o disco, talvez seja a melhor contralto em atividade, os agudos são pesados, potentes e com um considerável alcance. O timbre é agradável e possui uma forte presença de metal nele, e a cantora consegue manipula-los muito bem, a interpretação é sensacional.

Os outros vão muito bem no instrumental, mas eu esperava mais solos animalescos do Raphael Mattos, ainda sim esteve muito bem. A cozinha é muito boa, a banda tomou a liberdade de colocar uns efeitos eletrônicos, que aparecem um pouco enriquecendo as músicas.

Alguns timbres de guitarra também nos remetiam ao Metal Alterna, mas encaro isso como uma forma de dar variação, e não como um prejuízo total, apesar de não gostar de Metal Alternativo. A única ideia idiota, foi o autotune na voz da Dani na música "Angel With Horns", totalmente desnecessário e deslocado, e olha que essa música é uma das melhores do disco, e a Dani arrebenta nela. Então para que o autotune?

Dani diferente de suas colegas tem como principais influências vocais, os cantores clássicos do metal (Bruce, Halford e Dio), e ela representa muito bem essa escola vocal, com seu timbre metálico que fornececorpo para suas vocalizações, além da alternância entre as linhas vocais mais melódicas e as agressivas, isso sem falar nos magníficos agudos e graves com o qual a cantora nos brinda.

O cavalo de batalha do disco é a faixa titulo, com seu refrão imbatível e as excelentes intervenções de músicos convidados. As outras músicas são todas muito boas e fica até difícil destacar as especiais, o trabalho como todo bate o disco anterior, o que faz com que o Shadowside passe para um patamar mais alto no metal, do que já estava.

Por Dani Nolden principalmente.

Nota: 9,5 *********1/2


O Edguy possui duas fases em sua discografia, a fase mais Power que vai do primeiro disco até o Mandrake e a fase mais hard que vai do clássico Hellfire Club e culmina nesse disco.

Dizer que esse disco só e mais um do Edguy que mescla Power Metal com Hard Rock, é desconsiderar totalmente os elementos do Rock progressivo, Blues e até o Country encontrado na "Pandora's Box", que é o destaque absoluto do disco.

O disco novo do Edguy tem tudo que eu mais quero e gosto no Heavy Metal: bom humor, letras escrachadas, vocais agudos, refrões pegajpsos, elementos do Hard e Power Metal no instrumental.

Agora vem o ponto negativo, a voz do Tobias Sammet está em evidente declinio, o que pode ser percebido pela sujeira no timbre, que curiosamente se encaixou bem na proposta do disco. Bom na verdade eu estou chato cobrando agudos perfeitos, que nem um tenor de ópera comum consegue. Sammet mais uma vez se saiu muito bem, com linhas vocais maravilhosas como atenta "Rock Of Cashel" e "Robin Hood", e agudos que só pecam pela sujeira excessiva já citada.

O instrumental esteve muito melhor do que se esperava, agregando muito bem influências do rock progressivo e Hard no som do grupo, e apesar dos solos não serem animalescos como se espera, todos eles me agradaram pelo feeling.

Esse é um disco em que todas as músicas são muito boas, até mesmo a longa "Behind The Gates Of Midnight World" que foi a música que eu menos gostei do disco, é boa. Esse disco iguala o Hellfire Club em qualidade sem sombras de dúvidas, e mostra o tanto que o Edguy é versátil no gênero

Nota: 9,5 *********1/2

17 de out. de 2011

Slipknot - Rock In Rio Análise

Slipknot... Não sei oque falar sobre esses caras! Eles vem de Iowa nos Estados Unidos e vem conquistando cada vez mais uma legião estrondosa de fãs fanáticos pelo som seu moderno, pesado e "feio". Eles foram a penúltima atração do Dia do Metal no Rock In Rio tocando logo após o Motörhead e aquecendo o público pro Metallica .

Nota: 9

Simplesmente o melhor show da noite, peço perdão a Hetfield e cia, mas o Slipknot destruiu tudo no show! Presença de palco incrível e muito interação entre a banda e o público. Corey Taylor foi até agora o único frontman que realmente fez o pessoal se agitar. 

Os guitarristas James Root e Mick Thomson como sempre ultra-introsados disparando riffs extremamente pesados e solos bizarros, Joey Jordisson que me decepcionou um pouco, esperava um espetáculo maior da parte dele... Assisti o show inteiro esperando seu solo de bateria giratória mas não rolou. Os percussionistas passaram mais tempo animando o público do que no palco mas ainda assim fizeram sua parte na hora de tocar.

Eu não sou fã de Slipknot, mas qualquer um precisa admitir, foi dos melhores  shows do Rock In Rio.

Tracklist:
01 - Intro
02 - Eyeless
03 - Wait and bleed
04 - The blister exists
05 - Liberate
06 - Before I forget
07 - Pulse of the Maggots
08 - Left behind
09 - Disasterpiece
10 - Psychosocial
11 - The heretic anthem
12 - Duality
13 - Only one
14 - Spit it out
15 - People = Shit
16 - Surfacing

10 de out. de 2011

Evile - Five Serpent's Teeth (2011)


Banda: Evile
Gênero: Thrash Metal
Lançamento: 2011

THRASH DE VERDADE!!! Isso sim é Thrash!!! Não faço idéia de a quanto tempo não vejo um banda como Evile, extremamente energéticos e musicas extremamente bem feitas!

O Evile vem do Reino Unido, estão na ativa desde de 2004 e a cada album foi conquistando cada vez mais espaço na cena do Thrash que anda meio parada a um tempo. 

Depois da perda trágica do baixista Mike Alexander eles voltam com tudo em Five Serpent's Teeth.

O albúm é mais "maduro" em comparação com os anteriores, com certeza consequência da perda do baixista. Matt Drake faz riffs insanos e canta melhor do que nunca, sua voz ficou incrível nesse cd e Ol Drake faz solos de deixar Kirk Hammet com vergonha, todas as músicas são destruidoras.

"Cult" que foi o segundo single tem uma incrível performance vocal, a faixa título apresenta um dos melhores solos e "Origin Of Oblivion" também começa com um solo assassino. 

A cozinha é muito bem feita também, bateria com muuuuito pedal duplo e baixo na mesma linha que Mike tocava, foi bem substituído por Joel Grahan.

Agora é impossível terminar a resenha sem citar "In Memoriam", com certeza feita em homenagem a Mike, a música é perfeita, só tenho isso a dizer.

Tracklist
1. Five Serpent's Teeth
2. In Dreams of Terror
3. Cult
4. Eternal Empire
5. Xaraya
6. Origin of Oblivion
7. Centurion
8. In Memoriam
9. Descent Into Madness
10. Long Live New Flesh
NOTA: 8,5

9 de out. de 2011

Para Degustação...


Para iniciar temos essa belíssima prestação a um dos melhores compositores barrocos, mas que em termos de fama fica atrás de Bach e Vivaldi. Häendel terá sua Cleópatra abordada pela Soprano Francesa Natalie Dessay, até agora só ouvi alguns trechos que muito me agradaram, mas nessa semana que se segue prometo me lançar de vez a essa nova pérola da Dessay.


Apesar do fracasso no Rock In Rio, Edu Falaschi recebeu muitos elogios pelo novo disco de sua banda paralela (por enquanto) o Almah. Eu tenho algumas ressalvas quanto ao vocal rasgado do Edu, que não me agrada muito, por outro lado o instrumental é um primor, bom veremos minha opinião após o fim da audição.

Anna Netrebko (como é sabido, é uma das sopranos preferidas desse autor) e a até então desconhecida para esse mezzo Mariana Pizzolato se juntam com um dos melhores maestros da atualidade, o Antonio Pappano para homenagear a obra-prima de Pergolesi, a Stabat Mater. Se você é um leitor atento, já se sabe que esse autor está devendo uma analise desse disco a algum tempo, mas para me defender posso dizer que já ouvi a primeira parte dele, e nesse feriado vai se debruçar e destrinchar mais essa pérola barroca.


O novo disco do Imperia pelas poucas faixas que ouvi me pareceu muito bom, e sinceramente esse disco vai ser até bom para conhecer melhor a banda, já que deles eu só ouvi algumas músicas mais famosas pelo youtube. Mas pelo visto o disco vai brigar para ser um dos melhores dessa área.


Para fechar a semana do feriado, o autor vai ouvir mais música barroca, e dessa vez quem vai atuar é a soprano Danielle De Niese que pelo o que parece decidiu juntar as árias mais fofas do período barroco para montar o CD. Me encontro totalmente dominado pelo barroco.

Desejem sorte ao autor que vai tentar escutar todos os discos nesse curto prazo de 5 dias.

8 de out. de 2011

Herança

Hoje o autor herdou coletaneas de diversos compositores eruditos de seu finado pai. Agora ele soma  mais 10 CDs na sua coleção, e podem esperar futuros uploads.

Objetos Herdados


Antonio Vivaldi (1678-1741)

* As Quatro Estações (39:22)
* Concertos (14:40)
* Sinfonia (10:02)

Obs: Eu já possuo um disco dedicado a ópera de Vivaldi chamado "Pyrotechnics" da Mezzo Vivica Genaux.




Johann Strauss II (1825-1899)

* Viennese Blood Op. 354
* Russian March Op. 426
* Emperor Waltz Op. 437
* Egyptian March Op. 335
* The Blue Danube Op. 314
* Champagne Polka Op. 211
* Morning Papers Op. 279
* Love Of Life Op. 340
* Radetzky-Marsch Op. 228

Pronto cansei, quando eu upar os discos vocês vão saber o conteúdo melhor, mas para fechar herdei também: Schubert, Bach, Häendel, Mahler, Rimsky-Korsakov, Tchaikovsky, Mendelssohn...

2 de out. de 2011

Homenagem a Maria Callas?

Angela Gheorghiu é uma das melhores sopranos da atualidade, e que infelizmente também é conhecida pelo seu frágil narcisismo, e dessa vez ela parece ter inflado o ego de vez.

Angela sempre teve o desejo incondicional de ser reconhecida como uma das melhores interpretes da história, a uns anos atrás disse ser a diva do momento e herdeira do talento de Maria Callas.

E quando nós pensamos que ela estava curada disso, eis que aparece esse disco, que aparentemente é só uma homenagem, mas vindo da Gheorghiu há segundas intenções.

Outro problema que o registo vai ter, se trata das diferenças artísticas das duas divas. Eu sei que as duas interpretaram diversos papeis, mas a Grega se destacou no belcanto, enquanto a Romena se destaca no verismo pucciniano.

Suas semelhanças residem em serem excelentes interpretes (longe de comparar o talento interpretativo de Callas com Gheorghiu), e em suas excelentes prestações a Violetta (La Traviata) e Floria Tosca (Tosca). Agora vamos ver o setlist do disco:

1. PUCCINI : LA BOHEME - Donde lieta usci

Maria Callas foi uma boa Mimi, mas há outras melhores. Entre as melhores se encontram a sublime Mimi interpretada por Gheorghiu, essa faixa deve ser um dos destaques do disco.


2. GOUNOD : FAUST - Jewel Song: O Dieux! que de bijoux

Recentemente Gheorghiu interpretou uma excelsa Marguerite no Royal Opera House, ainda que a coloratura não seja das melhores. Outra faixa que deve ser um dos destaques do disco, mas o que essa ária tem haver com Maria Callas?

3. BELLINI : IL PIRATA - Col sorriso d'innocenza

Agora sim uma faixa de belcanto onde La Divina se destaca. Quanto a prestação da Gheorghiu para a ária, ainda é desconhecida para esse autor. Aguardemos.

4. LEONCAVALLO : I PAGLIACCI - Qual fiamma ... Stridono lassù

Essa ária clássica do verismo italiano já é bem conhecida por todos, e deve ser bem interpretada pela Gheorghiu.
5. SAINT-SAENS : SAMSON et DELILAH - Mon coeur s'ouvre à ta voix
6. CATALANI : La WALLY - Ebben? Ne andrò lontana

Desconheço essa árias

7. BIZET : CARMEN - Habanera: L'amour est un oiseau rebelle

A Carmen de Maria Callas é um dos meus discos de ópera preferidos, já a Carmen da Gheorghiu não me vislumbrou nessa ária no clipe que ela fez. Entretanto dei outra chance para ela e me agradei com o resultado final.
                                        

8. GIORDANO : ANDREA CHENIER - La mamma morta

Essa ária é um dos cavalos de batalha de Maria Callas. Nunca ouvi a versão de Gheorghiu, mas creio que deve se sair bem.

9. CHERUBINI : MEDEA - Dei tuoi figli madre

Essa ária vai dar certinho na voz da Gheorghiu.
10. MASSENET : - Le CID De cet affreux ... Pleurez mes yeux
11. CILÈA : ADRIANA LECOUVREUR - Poveri fiori
12. VERDI : LA TRAVIATA - È strano ... Ah fors'è lui che l'anima
13. Follie! ... Sempre libera

Dessas árias citadas só conheço a prestação de Gheorghiu e de Maria Callas em La Traviata, e ambas são sensacionais, e essas duas árias constituíram o ponto mais alto do CD.

Tenho dúvidas quanto a esse disco de Gheorghiu, mas vamos esperar o melhor, afinal pelo menos no quesito setlist, o narcisismo de Gheorghiu não é sentido, em vista de que decidiu não optar pelos papeis mais difíceis de belcanto, indo mais pelo verismo Italiano tanto primário quanto o secundário, a ópera francesa, sua sensacional "La Traviata", além de uma duvidosa prestação a "Il Pirata"

1 de out. de 2011

Outro Teste

Hoje venho lhes comunicar que o Matheus VCZ não aceitou o cargo de novo escritor do blog. Nesse caso terei que optar pelos dois candidatos anteriores o Fernando e o Claudio. Nada mal visto que os dois se sairam bem nos testes anteriores, mas o de hoje terá uma dificuldade maior.

O teste dessa vez vai consistir em assistir uma ópera inteira, e escrever uma Resenha/Crônica/Artigo sobre a mesma. Vocês poderam optar por qualquer ópera desse canal em que a grande maioria delas possuem legendas em espanhol

Boa Sorte! e comuniquem a ópera selecionada através dos comentários