28 de abr. de 2011

In Paradisum (2011)

O guitarrista Timo Tolkki, o vocalista brasileiro Andre Matos, um dos melhores tecladistas do Power Metal: Mikko Harkin (Sonata Arctica), o baterista Uli Kusch (Helloween, Masterplan) e o baixo de Jari Kainulainen (Stratovarius e Evergrey).  Só esse line-up já promete um clássico do metal melódico, mas não é bem assim...

Vamos encarar esse projeto do Timo Tolkki como um projeto descontraído, em que amigos decidem fazer um disco bem na linha daquele power metal melódico dos anos 90 ala Stratovarius.  Se você encarar desse jeito o disco fica bem mais fácil de ouvir, mas não espere inovações.

Fields Of Avalon e Come by the Hills são músicas típicas do Stratovarius ou seja Speed Metal com passagens melódicas e refrões bem pegajosos. a primeira tem solos e uma atuação inspirada do André, a segunda começa meio sem inspiração, mas fica muito boa no fim.

Depois temos Santiago que começa pesado (para um disco melódico igual a esse) e depois vira uma faixa típica do Stratovarious, mas essa perto do fim tem uma bela parte acústica que me lembrou ainda mais o Stratovarius.

Andre Matos está muito inspirado nesse disco, sua interpretação é fantástica e traz novo temperos as músicas, o que me intriga é que ninguém percebeu a diferenciada que o Andre faz nas músicas, ao invés de usar agudos retos, ele usa seu timbre para dar uma diferenciada nas músicas, note isso em Forevermore onde André e Tolkki esbanjam talento numa das melhores faixa do disco.

Só para acrescentar o vocal do Andre está muito mais agudo nesse disco, o que me agrada bastante, pois eu adoro vocais agudos.  Mas o Andre não fica só nos agudos, ele também usa seu belo timbre para cantar passagens lentas de uma maneira emocionante, a faixa-titulo mostra o Andre usando boa parte dos seus recursos vocais (além de segurar notas altas por um bom tempo), e também mostra a melhor atuação do Mikko Harkin no disco.  Essa faixa mostra um Symfonia inspirado pelo Avantasia clássico.

Outras músicas aonde o belo timbre e interpretação do Andre se destacam é na lindíssima Alayna (chega me emocionei quando eu a escutei) e a bonita e acústica Don´t Let Me Go que fecha o disco em alto estilo.

Acha que acabou a resenha? ainda falta 3 faixas: Rhapsody In Black,  Pilgrim Road e I Walk In Neon. As duas primeiras são faixas bem bacanas mas não tão inspiradas assim, ainda que eu simpatize um pouco com a Rhapsody, mas acho que depois de algumas audições elas vão melhorar.  O destaque dessas três fica por conta da "I Walk In Neon" que possui otimos riffs de teclado e guitarra, além de uma atuação fantastica do André e Tolkki.

Apesar dos elogios o disco peca em não inovar nada, apenas reproduzindo o Power Metal dos anos dourados (anos 90), pois se você para para pensar 4 ou 5 músicas são totalmente chupadas do Stratovarius.

Se levarmos em conta que o guitarrista Tolkki é o mentor do Stratovarius tudo fica mais facil de entender, mas mesmo assim parece que Tolkki está preso a essa formula, outro problema é que o Andre Matos podia ajudar mais nas composições introduzindo elementos típicos da carreira dele (incluindo alguns ritimos folclóricos nacionais).

Mas Gente! vamos lembrar que ouvir música, é acima de tudo uma atividade prazerosa, e é isso que o disco proporciona no seu tempo de duração, pois esse disco é muito legal e me apresenta um power metal bacanudo e descompromissado que a um bom tempo eu não via.

Andre Matos está fenomenal nesse disco ele tem uma atuação riquíssima onde ele demonstra toda sua técnica e potencia, Timo Tolkki e Mikko Harkin vão bem nos solos principalmente nas faixas Forevermore, In Paradisum, I Walk In Neon e Santiago, ainda que as vezes eu estranhe a mixagem das guitarras, Uli Kusch e Jari atuam bem nesse disco fazendo uma cozinha segura.

Nota: 8,5 ********1/2

Surtur Rising (2011)

Banda: Amon Amarth
Estilo: Death Melódico/Viking
País: Suécia
Lançamento: 29 de março de 2011

Amon Amarth, os gigantes do Viking Metal sueco, na estrada desde 1992, fazendo as hordas Vikings do mundo do metal enlouquecerem com seus hinos de guerra.

01 - War Of The Gods
A o Death sueco... nada supera o death dessa terra, War Of The Gods, que foi o primeiro single é a mais rápida do cd, nela fica clara que os caras conseguiram unir todo o peso do "Valhall Awaits Me" e do "With Oden On Our Side" com a velocidade dos cd's mais antigos, riffs incendiários nas guitarras e uma cozinha pesando toneladas com a batera e o baixo muito bem tocados, um solo à la Zakk Wylde o aquele refrão foda que só os caras do Amon Amarth sabem fazer, uma faixa épica que vai ser obrigatória em TODOS os shows de agora em diante

02 - Töck's Taunt Loke's Treachery Part II
Dando uma desacelerada, vem Loke's Treachery II, com o andamento mais arrastado nos versos e um refrão berrado com os típicos riffs Amon Amarthianos e uma seção instrumental muito bem feita mostrando que pra esses suecos os solos fritados não são necessários pra se fazer um bom Death Metal.

03 - Destroyer Of The Universe
Essa é uma das minhas favoritas do cd, com riffs mais incendiários e a cozinha mais pesada que antes essa é uma das mais extremas do album, depois do refrão foda vem um "breakdown" pra introduzir outro solo muito bem construído .

04 - Slaves Of Fear
Mais uma vez desacelerando, uma faixa mais pesada e arrastada que os fãs vão decorar a letra pra cantar o refrão igual um coro nos shows, essa faixa mostra um instrumental mais melancólico lembrando o "Twilight Of The Thunder God" e novamente sem solos ultra rápidos, apenas uma melodia épica feita pela guitarra

05 - Live Without Regrets
Mais uma faixa pesada e arrastada, com cara de hino, uma letra foda feita pra berrar em casa batendo no peito estufado, e eu não canso de falar desses riffs novos, são muito bem feitos e as vezes executados com a guitarra mais limpa fica mais épico ainda e com certeza quando você for escutar essa faixa pela segunda vez você vai ter isso na ponta da língua:
"Don't despair, show no fear
Live you life without regrets
Don't despair and show no fear
In the face of a certain death!"

06 - The Last Stand Of Frej
A faixa mais melancólica do album, a letra é uma das mais legais do album, narra a morte de Frej, um viking azarento que ficou sozinho pra bater de frente com o gigante Surtur, porém Frej não morre em vão, ele consegue cegar um dos olhos de Surtur com seu chifre viking (mitologia nóridica pura, se não conhece algum nome vai no wikipédia!!!), os riffs são os característicos das musicas melancólicas e tem um solinho curto bem legal lá pro meio da musica

07 - For Victory Or Death
Voltando ao peso e velocidade, tudo começa com uma quebradeira na bateria e logo em seguida as guitarras em harmonia, e depois das primeiras linhas vocais entram os riffs característicos das faixas rápidas, a letra é muito foda, e fala sobre vingança, sair decapitando e fazendo sangrar todo mundo que manchou sua honra viking !!!

08 - Wrath Of The Norseman
Essa foi inspirada na tour de mesmo nome, tem uma cara de turnê mesmo não sei porque... Começa com um riff puta pesado e depois embarca na velocidade dos refrões, essa faixa me lembrou um pouco a musica Erase da banda Gorefest os riffs e a localização dos solos realmente lembram um pouco (se você nunca escutou Gorefest termine de ler essa resenha e vai escutar, banda classicuda de Death Oldschool)

09 - A Best I Am
Essa é rápida e pesada, com riffs muito fodas acompanhando a bateria, correria o tempo todo, podia ser o hino do Mosh se não fosse a parada melódica no meio da música com um dos melhores solos, mas rapidinho volta a quebradeira de antes, e no fim uma coisa que me pego de surpresa, uma seção com a guitarra limpa muito bem feita pelos caras.

10 - Doom Over Dead Man
Agora voltando a veia épica da banda com a típica cara de fim de cd, essa faixa tem um riff no "breakdown" muito bem executado que eu quase não vejo nas bandas mais extremas, a letra é muito bem feita, fala sobre um cara que esta prestes a morrer e percebe que viveu em vão com objetivos tolos e se indaga se ele vai ser lembrado após a morte

11 - Aerial (System Of Down Cover)
A esses covers... Eu não sou fã de System, mas esse cover ficou puta foda! As partes limpas são realçadas pela afinação mais grave e o vocal gutural fica muito foda com essa música, e tem até uma hora que da pra ouvir um vocal semi-limpo (totalmente limpo já é pedir demais né não?). 

Faixas:
01 - "War of the Gods" - 4:35
02 - "Töck's Taunt: Loke's Treachery Part II" - 5:58
03 - "Destroyer of the Universe" - 3:41
04 - "Slaves of Fear" - 4:25
05 - "Live Without Regrets" - 5:03
06 - "The Last Stand of Frej" - 5:38
07 - "For Victory or Death" - 4:30
08 - "Wrath of the Norsemen" - 3:44
09 - "A Beast Am I" - 3:38
10 - "Doom Over Dead Man" - 7:32
11 - "Aerials" (System of a Down cover) - 3:40
(Todas as músicas foram compostas pelo Amon Amarth, exceto a faixa 11 - Aerials  do System Of Down)
Nota: 9,0

Fim das contas: É um puta cd, não é a toa que levo 10 da maioria dos críticos, com certeza um dos melhores da carreira deles que mescla a velocidade dos albuns antigos com o peso dos novos. Pena que os fãs mais extremistas que se acham os "tr00s sabem tudo from hell" não vão nem parar pra ouvir o cd por causa desse cover já que entre eles "system é uma modinha sustenda pela mídia pra intreter garotinhos revoltados" (é verdade, eu conheço uma criatura dessa, só de ver a tracklist ele passou a odiar a banda só por causa do cover), como eu falei pro Profeta Rocker uma vez, esses caras extremistas ainda vão fuder o mundo...

26 de abr. de 2011

Wintersun (2004)

Banda: Wintersun
Estilo: Death Melódico
País: Finlândia
Lançamento: 13 de setembro de 2004

Wintersun, a lenda do MeloDeath finlandês, formada por Jari Maenpää (Ex-Ensiferum) após se recuperar de uma tuberculose e as gravações do segundo álbum do Ensiferum (Iron também de 2004) estarem terminadas.

01 – Beyond The Dark Sun
O álbum começa com a faixa mais curta e energética de todas, riffs ultra-rápidos e solos mais rápidos ainda, a letra até que é bem legal (da pra ver que eu não sei comentar letra néah XD) tem umas mudanças de ritmo mais pro meio e dá aquele ar de música que abre o show

02 – Winter Madness
Essa é a “principal” do cd, tanto que foi a faixa-título da demo da banda, começa rápida e pesada e se mantém assim, Jari faz um vocal fodástico durante os versos e da berros estratosféricos no refrão, impossível não escutar essa música sem gritar “WINTEEEEEEEEERRRR” pelo menos uma vez. A letra assim como a faixa anterior me lembra as letras da banda Immortal, falando sobre o inverno e escuridão e talz, as letras mais profundas vem mais pra frente. E novamente mais solos incríveis...

03 – Sleeping Stars
Uma “balada” (se é que se pode ter baladas no death metal), uma música mais melancólica, feita pra viajar mesmo, os riffs são bem melódicos que tem um contraste legal com o vocal mais “triste”, essa faixa não tem solo :( , a letra é bem legal e mostra um pouco da influência da filosofia sobre o Jari, a letra meio que narra uma história de um cara que por observar muito as estrelas acabou sendo hipnotizado por elas, e pelo menos pra mim ele morre e vira uma estrela, mas cada um tem sua visão do fim da história

04 – Battle Against Time
Essa resgata a energia da Winter Madness, começa com uma longa parte instrumental e vários “oh oh oh oh oh oh “ antes da quebradeira da bateria do Kai dar o sinal pro Jari berrar, a letra (pelo menos pra mim, não consigo interpretar essas coisas direito) é sobre ficar a vida inteira esperando por nada e de repente você resolve lutar contra o tempo perdido e caçar um objetivo tr00 com solos foderosos e headbangeando na neve.

05 – Death And The Healing
A minha favorita do album tem a parte instrumental mais longa de todas, e os melhores solos, os riffs e o andamento da música são bem melancólicos e tem a letra mais foda e filosófica de todas que é sem comentários... Como eu disse essa é a faixa com o instrumental mais longo com direito a violão e tudo, o refrão é muito show depois que você decora e canta junto com o coro e talz XD, é a única música sem gutural.

06 – Starchild
A música mais “épica” do cd, tem uma letra bem longa dividida em 5 atos que falam sobre o fenômeno da evolução e da criação, muito bem feita, o instrumental assim como das outras faixas é muito foda, porém não tem aquelas partes longas como das outras faixas, e a cada ato que se inicia o ritmo da música muda passando dos riffs acelerados a partes lenta até resgatar a energia do refrão lá pelo fim, Jari é o cara mesmo hein...

07 – Beautiful Death
Essa faixa tem a letra mais “sinistra” , foi inspirada no tempo em Jari quase morreu de tuberculose quando era mais novo, tem os refrões sem gutural bem legais, a melancolia é presente durante toda a musica tem um solinho com a guitarra limpa no final muito legal

08 – Sadness And Hate
A última faixa (menos se vc for do Japão, pois lá vc tem 3 faixas bônus que são a versão demo da faixa 01, 02 e 05), o clima melancólico fica mais nas letras do que no instrumental, que tem um pouquinho de folk (influências que Jari trouxe do Ensiferum) a letra é muito boa também, meio que se passa em estado pós-morte, é aquela faixa que deixa um gosto de “o que será que vem depois !?!?!?!?”

Fim das Contas: Wintersun é um clássico do Melodic Death/Death Metal, mesmo com uma produção de baixo custo eles capricharam no som, pra se ter noção a demo foi feita pelo Jari sozinho com uns programinhas do Baixaki que ele baixo no PC da Positivo e a qualidade da demo deu de 100 a zero em muita banda grande daquele tempo, Jari gravou todos os instrumentos sozinho menos a bateria que foi feita pelo Kai Hahto, quando a produtora viu que o bagulho era bom Jari (que ficou encarregado da guitarra solo/base e vocal) e Kai (que ficou na batera), chamaram Teemu (guitarra base/solo) e Jukka (baixo) pra completar a banda. Se você gosto isso é muito bom pois você vai começar a esperar pelo novo álbum (Time) agora, eu estou esperando o Time desde 2008, de acordo com Jari são problemas na mixagem mas tudo vai se resolver em breve...

Faixas:
1."Beyond the Dark Sun" 2:38
2."Winter Madness" 5:08
3."Sleeping Stars" 5:41
4."Battle Against Time" 7:03
5."Death and the Healing"  7:13
6."Starchild" 7:54
7."Beautiful Death" 8:16
8."Sadness and Hate" 10:16
(Todas as músicas foram compostas pelo Jari Maenpää)
Nota: 10,0

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Eae pessoal eu sou Arthur, novo membro do blog, vou fazer umas resenhas e ajudar no que eu puder aqui pro blog ficar mais Tr00 a cada dia, essa foi minha primeira resenha na vida então peguem leve mais comentem bastante !!! vlw

22 de abr. de 2011

Invisible Circles (2004)

Banda:After Forever
Estilo:Metal Sinfônico
País:Holanda
Lançamento:25 de março de 2004









Invisible Circles é o terceiro álbum do After Forever e o primeiro após a saída de Mark Jansen, (atualmente vocalista e guitarrista do Epica) e marca uma mudança de rumos na sonoridade da banda, que nesse álbum é mais influenciada pelo heavy metal clássico de bandas como Iron Maiden e Judas Priest o que a deixa com um som com uma característica mais pesadas sem deixar de lado a sonoridade melódica do metal sinfônico.

Invisible Circles é também um álbum conceitual e uma espécie de ópera metal que retrata a rotina de uma família em constantes brigas e acompanha a vida de uma criança abusada e seus pais desde a sua concepção até a idade adulta. O tema foi inspirado pela experiência do guitarrista Sander Gommans como professor de arte e seu constante contato com famílias desestruturadas e adolescentes problemáticos.

O disco começa com a faixa instrumental Childhood in Minor e sem nenhuma interrupção já vai pra segunda faixa, Beautiful Emptiness que já demonstra o clima meio ópera do disco. Aliás esse disco não tem interrupções entre as músicas o que reforça esse clima de metal ópera. Between Love and Fire é uma música que deixa sem fôlego. O vocal incrível da Floor Jansen e os guturais de Sander Gommans combinam perfeitamente com o clima pesado dessa música que é interrompida pela conversa de um casal e volta na hora certa para finalizar a música.

O álbum continua com Sins of Idealism que continua com o estilo pesado da música anterior. Eccentric é uma música mais leve, para contrastar um pouco com clima das músicas anteriores. Digital Deceit (minha favorita deste álbum) demonstra maestralmente o clima "metal ópera" desse cd. Combinando o som violinos, a voz da Floor, o coral e a melodia da música dá pra se sentir em uma ópera.

Depois de Digital Deceit, temos Through Square Eyes que tem um clima meio oriental no começo e depois pega um clima mais ópera. Blind Pain começa em um ritmo mais rápido, mais pesado e tem uma ênfase maior no vocal gutural em seu começo e depois entra num clima trágico (quando a Floor começa a cantar) que combina perfeitamente com a letra da música. E outra coisa interessante é a volta dos diálogos no fim da música, mas dessa vez parece que a filha do casal está observando tudo pois dá pra ouvir sua respiração ofegante na música e isso dá uma intensidade dramática à música, o que é muito legal.

O álbum continua com a música Two Sides; Victms of Choices, que retrata muito bem um dos assuntos principais do álbum: uma filha sofrendo pela briga de seus pais; Reflections que abre caminho para a conclusão do álbum que finaliza com Life's Vortex, uma música mais lenta que as anteriores porém também tem seus momentos asgressivos.

Esse álbum é um clássico do metal sinfônico. Com uma incrível Floor exalando confiança e técnica, o ótimo trabalho dos guitarristas e da banda como um todo fazem desse álbum realmente um clássico. Como eu fiz na resenha do Within Temptation, esse álbum do After também dá pra descrever em um termo , que aliás, foi o termo que o Rubens usou para descrever esse álbum em uma conversa que nós tivemos: agressividade melódica.

Faixas:

1."Childhood in Minor" (instrumental)-1:20
2."Beautiful Emptiness"-5:25
3."Between Love and Fire"-4:56
4."Sins of Idealism"-5:22
5."Eccentric"-4:10
6."Digital Deceit"-5:38
7."Through Square Eyes"-6:23
8."Blind Pain"-6:47
9."Two Sides"-4:34
10."Victim of Choices"-3:21
11."Reflections"-5:11
12."Life's Vortex"-5:53

(Todas as músicas foram compostas por After Forever, exceto "Childhood In Minor" de S. Gommans e "Eccentric" de L. Van Gils e F. Jansen. Todas as letras foram compostas por F. Jansen)

Nota:10,0 (sem mais comentários)

21 de abr. de 2011

Epica


Introdução

O Epica é a banda mais famosa e influente da segunda geração do Metal Sinfonico, melhorando a cada disco na humilde opinião deste que vos escreve. O Epica também é famoso por ter a vocalista mais bonita do Metal, a valquíria Simone Simons.

Integrantes

Simone Simons:  Como você sabe, ela é a vocal do Epica, e uma das melhores diga-se de passagem. Simone começou a cantar quando jovem, mas só foi enveredar pelos caminhos líricos quando ouviu Oceanborn do Nightwish, viu como a Tarja merece respeito?

Simone entrou no Epica muito jovem e logo se tornou uma das revelações do metal ao lado de Tarja Turunen e Sharon Den Adel.

Mark Jansen: Eu já falei tudo que eu tinha que falar dele, se você quiser conferir está aqui o Link

Yves Huts:  É o Baixista. É só, o que você quer eu diga mais? ele está na formação desde o começo, pronto agora eu enrolei o tema.

Coen Janssen:  É um multi-instrumentista que no Epica executa com maestria função de tecladista. Junto com Mark Jansen ele é um dos principais compositores do Epica. Ele junto com Tuomas Holopainen e o tecladista do Within Temptation e o After Forever são meus preferidos.

Isaac Delahaye: Na minha opinião é o melhor guitarrista base que já tocou no Epica, os outros eram menos inspirados

Arien Van Weesenbeek:  É o melhor Baterista do Metal sinfonico feminino lado a lado com Jukka do Nightwish, esse cara bota mais peso ao vivo nas músicas do Epica, e ele toca com muito mais paixão, os outros bateristas pareciam maquinas


Ex-Integrantes

Koen Herfst:  Foi apenas um tapa buraco no inicio da turne do disco Divine Conspiracy, tocava bateria.

Jereon Simons:  É o irmão da Simone Simons o baterista do Epica nos dois primeiros discos do Epica.

Ad Sluijter:  Foi o primeiro guitarrista do Epica, e eu confesso que nunca vi nada demais nele, se bem que ele toca bem no Divine Conspiracy.

Obs: Quando Helena saiu da banda, ela ainda se chamava Sahara Dust


Discos Indicados




Consign To Oblivion:  No primeiro disco o Epica ainda estava buscando sua identidade, tanto que a banda faz uso de varias experimentações, e pelo que sei hoje a música que melhor mostra o caminho que a banda iria tomar é Phantom Agony. 

Agora vamos falar do disco em questão, o Epica ao invés de manter a mesma formula e fazer um disco idêntico ao anterior, decidiu inovar e enriquecer seu som acrescentando elementos da música maia no seu som, o que pode ser facilmente percebido nas músicas Hunab K'u e Solitary Ground, e com menos evidencia em Quietus e Blank Infinity.

Eu não posso esquecer da Líndissima Simone Simons que tem nesse disco uma atuação perfeita, abusando pouco dos líricos e mostrando sua versatilidade em construir linhas vocais mais diversificadas. Suas melhores atuações são nas baladas Solitary Ground e no dueto com Roy Khan em Trois Vierges, a ultima em especial é um dueto muito bonito onde a Simone faz maior uso do líricos e atua com extrema emoção.

Apesar disso o grande destaque do disco são os corais que roubam o lugar das guitarras e guturais como elementos primários, a participação da orquestra e tão grande que as vezes eles duelam como você pode ver em Mother Of Light.  Por outro lado as guitarras e guturais tem menos importância no disco, que infelizmente não possui nenhum solo, entretanto quando Mark Jansen dá as caras em músicas como The Last Crusade e a trilha sonora Consign To Oblivion ele as eleva para outro nível.


Design Your Universe:  Esse é um clássico do Symphonic Metal, tudo o que o Epica fez antes desse álbum, aqui é elevado a outro patamar, e se eu não me engano esse é o disco do Epica que eu mais ouvi.

As músicas aqui estão mais pesadas, mas ainda mantendo as caracteristicas naturais do Epica, ou seja os corais aqui estão muito potentes e a Simone está espetacular como sempre.  A Simone evoluiu muito e nesse disco ela está perfeita, não há nada que se possa reclamar da atuação dela,  é difícil escolher as melhores atuações da Simone nesse disco, mas podemos destacar:  Unleashed, Tides Of Time e White Waters sendo que a ultima conta com uma atuação perfeita de Tony Kakko.

Nesse disco temos Mark Jansen se destacando com solos inspirados, como nas Matyr Of The Free Word, Burn To a Cinder, a já citada Tides Of Time.  Os vocais de Mark Jansen nesse disco também tem muito destaque principalmente na música Desconstruct e a bonus Incetive, outras participações boas de Mark Jansen no disco são a Faixa-titulo e o belo dueto de Simone com Mark em Our Destiny,  Poxa! agora que eu to vendo como o Mark aparece nesse disco.

Vamos fazer um paragrafo para a Épica Kingdom Of Heaven, que resume todo o conceito musical do Epica, e a música é tão boa que passa rápido. As atuações dessa opera música são dignas de filme, principalmente o "Now"! do Mark Jansen.

Obs: Como eu sei que o Renanrocker, vai reclamar por eu não ter indicado o Divine Conspiracy, eu vou explicar o meu criterio. Eu escolho os discos pelas novas sonoridades que a banda apresenta e não pela qualidade, se fosse pelo meu gosto pessoal eu indicaria Divine Conspiracy e Design Your Universe já que não minha opinião o Epica foi melhorando de disco em disco.

Obs2: Todos os discos do Epica são bons.


Estilo

O Epica é o Rhapsody do Symphonic Metal com mulheres no vocal, só que ao invés de explorar melodias medievais como o Rhapsody (não que o Epica não use sinfonias medievais, mas esse não é o foco da banda) eles exploram diversas outras, fato evidenciado no disco Consign To Oblivion onde a banda explora a música maia. 

O som do Epica é bem trilha sonora , isso é tão verdade que no disco ao vivo The Classical Conspiracy eles tocam junto de uma orquestra  trilhas sonoras de vários filmes como:  Star Wars, Piratas Do Caribe, Romeu e Julieta e Homem Aranha, isso sem contar com a música que eles fizeram para um filme.

O som do Epica pegou os elementos já existentes das bandas com vocais femininos, e fez uma mistura tão boa que criou um estilo novo que eu caracterizo como Epic Symphonic Metal só que diferente da maioria o Epica não precisou de elementos do Power Metal para atingir essa sonoridade.

Conclusão:  Epica = Iron Maiden. 


Entendo a Comparação

O Iron Maiden fase Bruce (pois nessa não há influencias Punk) tinha um som parecido e inspirado em bandas como Judas Priest e Black Sabbath, entretanto o Iron Maiden tinha um diferencial que os mais atentos percebiam, que era o flerte com o progressivo.

O Epica no primeiro disco tinha influencias do After Forever (lembrando que Mark tocava lá antes de fundar o Epica) e outras bandas do mesmo circuito, mas para os ouvido mais atentos o Epica não era  idêntico as outras bandas, eles tinham um diferencial...

No disco Powerslave o Iron Maiden começava a dar sinais de que era diferente dos outros, lembrando que nesse disco eles agregam elementos egípcios ao seu som, e o flerte com o som progressivo aparece escancarado em The Rime Of The Ancient Mariner.

No disco Consign To Oblivion o Epica começava a dar sinais de que era diferente do outros, lembrando que nesse disco eles agregam elementos maias ao seu som, e o flerte com o som mais épico e trilha sonora aparece escancarado em Consign To Oblivion.

No futuro tanto o Epica quanto o Iron conseguiram diferenciar sua sonoridade com o das bandas precursoras.


Vocal da Simone

Simone Simons é uma vocalista Mezzosoprano lírica, que varia muito entre o vocal popular e o lírico.  Ela é uma vocalista muito esperta porque ela usa os líricos no ápice ou nos momentos mais emocionantes da música, fazendo isso ela não irrita os que não gostam desse tipo de canto e agrada os que gostam.

Mas isso não adiantaria nada se o timbre dela fosse ruim, e por sorte a voz dela tanto usando o lírico quanto não, é bonita, e uma das mais bonitas diga-se de passagem.  Ela também interpreta as músicas muito bem, incorporando muito bem os personagens que ela interpreta nas músicas.


Líndissima


18 de abr. de 2011

Metal Sinfonico Feminino 2ª geração


Nessa foto temos duas representantes da Segunda geração do Metal sinfonico, e a do meio uma que traiu o movimento para tocar Rock Alternativo.

O que é essa segunda geração? Na verdade ela não existe de verdade, isso é tudo invenção minha, até porque ninguém subdivide Metal Sinfonico Feminino em gerações. Entretanto para introduzir a matéria e fazer vocês entenderem sobre o metal sinfonico, eu decidi dividi-los e com isso criei gerações, vejam:

1ª Geração:  É a que define o genero. Já foi citada aqui e tem como os seus representantes: Nightwish, After Forever, Tristania e Within Temptation.

2ª Geração: Elas são influenciadas pelas as da primeira geração, mas possuem seu toque pessoal que as torna diferentes e as vezes inovadoras.

3ª Geração: Essas são totalmente influenciadas pelas as da primeira geração, é a grande maioria não tem nenhum diferencial, apesar disso eu gosto da terceira geração.


Bandas


Banda: Epica
Estilo: Epic Symphonic Metal
Ano de fundação: 2003*
País: Holanda

Depois de Mark Jansen sair do After Forever por desavenças musicais, ele fundou outra banda com mulher nos vocais, e a chamou de Sahara Dust.  A principio quem assumiria os vocais femininos era a ex-vocal do Trail Of Tears Helena Michaelsen, mas essa sai da banda e funda o Imperia.  Depois da saída de Helena, quem assume os vocais da banda é a Semi-Deusa Simone Simons que após a sua chegada em 2003 muda o nome da banda para Epica. 

Obs: O Sahara Dust (antigo Epica) foi fundado em 2002, mas só mudou de nome em 2003 com a entrada da Simone.




Banda: Revamp
Estilo: Symphonic Metal
Ano de Fundação: 2010
País: Holanda

O Revamp é a nova banda da Floor Jansen que ao invés de seguir carreira solo como a Tarja, decidiu formar um novo grupo.  O Revamp é mais pesado que a grande maioria das bandas de Metal Sinfonico, mas nem por isso deixa de ser bom, na verdade isso é até um diferencial já que o Metal Sinfonico é conhecido por ser um estilo menos pesado.



Artista: Tarja Turunen
Estilo: Symphonic Metal, mas com varias outras influencias.
Ano da Estreia: 2006
País: Finlandia

A saída de Tarja do Nightwish foi a pior coisa que já aconteceu com o Metal Sinfonico, já que a banda vinha em ascendente para se tornar a banda de Metal escandinavo mais famosa do mundo, sorte que eles conseguiram uma boa substituta.  A carreira solo da Tarja mostra a sua verdadeira faceta:  cantora lírica apaixonada por música clássica, mas que não consegue largar o Metal que a tornou conhecida. O ultimo disco dela está muito bom vale a pena a conferida.

Obs: Tem um post dela e do Revamp aqui.


Banda: Sirenia
Estilo: Doom Metal Sinfonico, hoje é só Metal sinfonico
Ano de fundação: 2003
País: Tr00landia

Morten Veland queria que sua nova banda soasse mais Heavy, então saiu do Tristania por desavenças musicas. Realmente o Sirenia dos primeiros discos misturava com muita técnica Heavy Metal, Sinfonico e Doom Metal, passando as vezes (raramente) pelo metal extremo.  Difícil acreditar que uma banda com um nome tão fofo fosse tão pesado assim, pois é mas no seu 3º disco o Sirenia amansa e começa a fazer um Symphonic Metal tradicional só que com Belos corais gregorianos. Hoje a banda está tão fofa quanto o nome sugere, está vendo essa vocalista ela já é a 4ª da Banda é a mais bonita das quatro (fato inconteste).

Obs: depois eu falo mais sobre essa banda.



Banda: Edenbridge
Estilo: Power Metal Sinfonico
Ano de Fundação: 1998
País: Austria

Edenbridge é uma das melhores bandas da 2ª geração que não possui ligação com as da 1ª, apesar de ser constantemente comparado com o Nightwish pelos  imbecis que não sabem diferenciar leigos, o Edenbridge possui uma sonoridade própria e quase não tem nada haver com o Nightwish.  Nos dois primeiros cds a banda possuía uma áurea cristã que foi sumindo no cd Arcana e hoje não existe mais.  O som do Edenbridge e um sinfonico só que sem melancolia com riffs de Power Metal executados pelo genio Lanvall.



Banda: Dark Moor
Estilo: Symphonic Power Metal
País: Espanha
Ano de fundação: 1993

O que! ela nasceu em 93! Sim meus caros o Dark Moor é um exemplo de banda que enrola para lançar seu debut, assim o Dark Moor perdeu a oportunidade de ser uma das precursoras do Metal sinfonico (apesar da banda não ter raízes sinfonicas no inicio).  O Dark Moor só foi lançar o seu debut em 1999 com a entrada da vocalista Elisa Martin na banda.  O som do Dark Moor e constantemente confundido com o do Nightwish, apesar de ter alguma coisa em comum com o Nightwish o som do Dark Moor é diferente.  Ao escutar o Dark Moor podemos ver que eles foram influenciados pelas bandas posteriores a eles, por exemplo eles tem fortes influencias do Rhapsody of Fire e Nightwish, diria até que seu som é basicamente uma fusão dessa bandas, mas sem líricos, na verdade a voz da Eliza é bem grave.

Obs: Indicado para adoradores do Rhapsody, que pelo que eu ouvi é a principal influencia da banda, as vezes o vocal da Eliza lembre os do Fabio.




Banda: Xandria
Estilo: Doom Metal Sinfonico (Gothic Metal)
País: Alemanha
Ano de fundação: 1994

O Xandria é outra banda que também perdeu a oportunidade de ser precursora do estilo, é só foi achar o caminho após a entrada da Lisa Middelhauve, nome fácil?  Dizer que a banda copia o Nightwish, Within Temptation e After Forever, é ridículo... Pausa para contar uma historinha o autor antes não era tão fã do crítico Ricardo Seelig, mas eu estava revendo suas resenhas e vi como ele era bom escritor, mas eu só virei fã dele após essa resenha.

Por Ricardo Seelig | Em 08/07/07

Lançado originalmente em 2005, “India” é o terceiro trabalho dos alemães do Xandria, sucedendo “Kill The Sun” de 2003 e “Ravenheart” de 2004. Completando a discografia, o grupo lançou em maio deste ano seu novo álbum, “Salome – The Seventh Veil”, ainda inédito no Brasil.
Nota: 8
O Xandria acerta ao inserir toques orientais em várias faixas de “India”. Canções como “Fight Me” e “Black And Silver” se destacam justamente por possuírem elementos sonoros que nos levam a terras distantes, mais precisamente a Índia, como o título do álbum já entrega.
Outro fator que fica bem claro é a aposta do grupo em composições mais melodiosas, o que, temperado por influências que não se limitam apenas ao universo do Heavy Metal, enriquecem a sua música, diferenciando-a de outras bandas que, em um primeiro momento, parecem similares. Estou falando de grupos que o Xandria é acusado frequentemente de copiar, como o Nightwish, por exemplo, mas que na verdade possuem pouquíssimo, ou nada, em comum com esses alemães.
Individualmente, “India” traz a vocalista Lisa Middealhauve em linhas vocais mais consistentes e elaboradas que os trabalhos anteriores, além de um trampo de guitarras mais agressivo e na cara, até ousando em afinações mais baixas, o que não é muito comum para o estilo de som que o Xandria faz.
Posso citar como músicas de destaque as já faladas “Fight Me” e “Black And Silver”, além da abertura com a faixa-título, “Now & Forever” (com um belo coro), a balada “Like A Rose On The Grave Of Love” (que traz uma enorme influência da música irlandesa em seu arranjo, mostrando um lado até então inédito do grupo) e “The End Of Every Story” (com um belo tempero medieval).
Não se deixe enganar por uma avaliação apressada. Virou lugar comum classificar todas as bandas que possuem vocalistas femininas no mesmo estilo, mas o Xandria faz um som muito diferente de grupos como Nightwish, Epica e After Forever, só para citar os mais evidentes atualmente na cena.
“India” é um belo trabalho, muito rico musicalmente, e que traz belas surpresas para quem se aventurar por suas faixas.
Recomendável.
Faixas:
1. India
2. Now & Forever
3.
In Love With The Darkness
4. Fight Me
5. Black And Silver
6. Loke A Rose On The Grave Of Love
7. Widescreen
8. The End Of Every Story
9. Who We Are (And Who We Want To Be)
10.
Dancer
11. Winterhearted
12. Return To India
13. Lullaby

A partir desse dia eu comecei a ver o Ricardo como um dos melhores resenhistas de metal.  Voltando ao Xandria, a banda recentemente perdeu sua vocalista Lisa, contratou a excelente Kerstin, mas por algum motivo insano (pois foi loucura substituir a Kerstin, ela era perfeita)  contrataram a Manuela Kraller
de quem eu não sei nada.



Banda: Leave Eyes
Estilo: Symphonic Folk Metal
Fundação: 2003
País: Noruega e Alemanha

Voce sai de uma banda que revolucionou o Metal, e funda outra que também inova. Incrível essa banda da Liv Kristine que após sair do Theatre Of Tragedy funda uma banda que junto com Midnattsol  cria o Folk metal sinfonico. Essa banda da Liv é muito boa, indicado para os amantes de Metal Sinfonico e Folk Metal.

Obs: ainda não entendo porque Liv não é tão reconhecida como as outras musas.


Banda: Krypteria
Estilo: Doom Power Metal com elementos sinfonicos
País: Alemanha
Ano de Fundação: 2001

Na verdade eu não conheço muito o Krypteria, o que talvez comprometa minha opinião, mas pelo que eu ouvi eles não lembram em nada o Nightwish ou qualquer outra banda do Estilo. O som da banda é um power metal sombrio com vocais Mezzosoprano Popular da vocalista Jin-In Cho que também chama a atenção por ser chinesa.


Pronto acabei, eu sei que tem outras como a já citada Midnattsol, mas eu quero acabar logo com isso.