O Heavy Metal até hoje é um genero em constante mudança, entretanto com o passar dos anos essas inovações tenham ficado mais escassas. Amaranthe é uma dessas poucas banda que inova atualmente, e faz isso muito bem.
O grupo sueco Amaranthe é uma das melhores bandas que eu ouvi atualmente, e eu não consigo classificar seu som, mas posso dizer que não conheço nada parecido.
O som do grupo é um Heavy Metal moderno com pitadas de Death Metal Melódico que marcam o peso do grupo, refrões melódicos e pitadas de Pop Music incluindo alguns sintetizadores do gênero.
A banda conta com 3 vocais: um que faz os vocais femininos, o vocal limpo masculino e vocais guturais de primeira linha.
Essa variação é muito boa e faz com que o ouvinte não se canse ouvindo disco, isso sem falar que o instrumental é ótimo, e é bem pesado principalmente quando Andy (gutural) canta.
As faixas seguem basicamente a mesma formula, e como eu já disse elas não enjoam ouvinte, por serem bem energéticas e também pelo dinamismo dos vocais que se destacam em todas as faixas, das quais destaco: "Hunger", "1.000.000 Lightyears", "Automatic", "Rain"," Serendipity" e todas as outras são muito boas.
Os vocais de Elize são bem pop mesmo, só que ela não precisa de autotune e tem um timbre bem bonito, e um alcance realmente decente. O vocal limpo de Jake também são bem legais e ele tem um pouco de punch metálico na voz, e ele canta os refrões junto com a Elize fazendo a parte melódica do som do grupo.
Por outro lado Andy é o destaque na parte gutural, toda vez que ele canta o peso da banda duplica de tamanho, e na minha opinião ele é o grande destaque do disco. A única faixa do disco que não segue a formula do grupo é "Amaranthine" , que começa como uma balada bem bonita cantada pela Elize.
Um dos melhores discos de 2011 que peca apenas pela pouca variação entre as faixas, mas mesmo assim é um incrivel debut.
Nota: 9,5 *********1/2
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