18 de abr. de 2011

Metal Sinfonico Feminino 2ª geração


Nessa foto temos duas representantes da Segunda geração do Metal sinfonico, e a do meio uma que traiu o movimento para tocar Rock Alternativo.

O que é essa segunda geração? Na verdade ela não existe de verdade, isso é tudo invenção minha, até porque ninguém subdivide Metal Sinfonico Feminino em gerações. Entretanto para introduzir a matéria e fazer vocês entenderem sobre o metal sinfonico, eu decidi dividi-los e com isso criei gerações, vejam:

1ª Geração:  É a que define o genero. Já foi citada aqui e tem como os seus representantes: Nightwish, After Forever, Tristania e Within Temptation.

2ª Geração: Elas são influenciadas pelas as da primeira geração, mas possuem seu toque pessoal que as torna diferentes e as vezes inovadoras.

3ª Geração: Essas são totalmente influenciadas pelas as da primeira geração, é a grande maioria não tem nenhum diferencial, apesar disso eu gosto da terceira geração.


Bandas


Banda: Epica
Estilo: Epic Symphonic Metal
Ano de fundação: 2003*
País: Holanda

Depois de Mark Jansen sair do After Forever por desavenças musicais, ele fundou outra banda com mulher nos vocais, e a chamou de Sahara Dust.  A principio quem assumiria os vocais femininos era a ex-vocal do Trail Of Tears Helena Michaelsen, mas essa sai da banda e funda o Imperia.  Depois da saída de Helena, quem assume os vocais da banda é a Semi-Deusa Simone Simons que após a sua chegada em 2003 muda o nome da banda para Epica. 

Obs: O Sahara Dust (antigo Epica) foi fundado em 2002, mas só mudou de nome em 2003 com a entrada da Simone.




Banda: Revamp
Estilo: Symphonic Metal
Ano de Fundação: 2010
País: Holanda

O Revamp é a nova banda da Floor Jansen que ao invés de seguir carreira solo como a Tarja, decidiu formar um novo grupo.  O Revamp é mais pesado que a grande maioria das bandas de Metal Sinfonico, mas nem por isso deixa de ser bom, na verdade isso é até um diferencial já que o Metal Sinfonico é conhecido por ser um estilo menos pesado.



Artista: Tarja Turunen
Estilo: Symphonic Metal, mas com varias outras influencias.
Ano da Estreia: 2006
País: Finlandia

A saída de Tarja do Nightwish foi a pior coisa que já aconteceu com o Metal Sinfonico, já que a banda vinha em ascendente para se tornar a banda de Metal escandinavo mais famosa do mundo, sorte que eles conseguiram uma boa substituta.  A carreira solo da Tarja mostra a sua verdadeira faceta:  cantora lírica apaixonada por música clássica, mas que não consegue largar o Metal que a tornou conhecida. O ultimo disco dela está muito bom vale a pena a conferida.

Obs: Tem um post dela e do Revamp aqui.


Banda: Sirenia
Estilo: Doom Metal Sinfonico, hoje é só Metal sinfonico
Ano de fundação: 2003
País: Tr00landia

Morten Veland queria que sua nova banda soasse mais Heavy, então saiu do Tristania por desavenças musicas. Realmente o Sirenia dos primeiros discos misturava com muita técnica Heavy Metal, Sinfonico e Doom Metal, passando as vezes (raramente) pelo metal extremo.  Difícil acreditar que uma banda com um nome tão fofo fosse tão pesado assim, pois é mas no seu 3º disco o Sirenia amansa e começa a fazer um Symphonic Metal tradicional só que com Belos corais gregorianos. Hoje a banda está tão fofa quanto o nome sugere, está vendo essa vocalista ela já é a 4ª da Banda é a mais bonita das quatro (fato inconteste).

Obs: depois eu falo mais sobre essa banda.



Banda: Edenbridge
Estilo: Power Metal Sinfonico
Ano de Fundação: 1998
País: Austria

Edenbridge é uma das melhores bandas da 2ª geração que não possui ligação com as da 1ª, apesar de ser constantemente comparado com o Nightwish pelos  imbecis que não sabem diferenciar leigos, o Edenbridge possui uma sonoridade própria e quase não tem nada haver com o Nightwish.  Nos dois primeiros cds a banda possuía uma áurea cristã que foi sumindo no cd Arcana e hoje não existe mais.  O som do Edenbridge e um sinfonico só que sem melancolia com riffs de Power Metal executados pelo genio Lanvall.



Banda: Dark Moor
Estilo: Symphonic Power Metal
País: Espanha
Ano de fundação: 1993

O que! ela nasceu em 93! Sim meus caros o Dark Moor é um exemplo de banda que enrola para lançar seu debut, assim o Dark Moor perdeu a oportunidade de ser uma das precursoras do Metal sinfonico (apesar da banda não ter raízes sinfonicas no inicio).  O Dark Moor só foi lançar o seu debut em 1999 com a entrada da vocalista Elisa Martin na banda.  O som do Dark Moor e constantemente confundido com o do Nightwish, apesar de ter alguma coisa em comum com o Nightwish o som do Dark Moor é diferente.  Ao escutar o Dark Moor podemos ver que eles foram influenciados pelas bandas posteriores a eles, por exemplo eles tem fortes influencias do Rhapsody of Fire e Nightwish, diria até que seu som é basicamente uma fusão dessa bandas, mas sem líricos, na verdade a voz da Eliza é bem grave.

Obs: Indicado para adoradores do Rhapsody, que pelo que eu ouvi é a principal influencia da banda, as vezes o vocal da Eliza lembre os do Fabio.




Banda: Xandria
Estilo: Doom Metal Sinfonico (Gothic Metal)
País: Alemanha
Ano de fundação: 1994

O Xandria é outra banda que também perdeu a oportunidade de ser precursora do estilo, é só foi achar o caminho após a entrada da Lisa Middelhauve, nome fácil?  Dizer que a banda copia o Nightwish, Within Temptation e After Forever, é ridículo... Pausa para contar uma historinha o autor antes não era tão fã do crítico Ricardo Seelig, mas eu estava revendo suas resenhas e vi como ele era bom escritor, mas eu só virei fã dele após essa resenha.

Por Ricardo Seelig | Em 08/07/07

Lançado originalmente em 2005, “India” é o terceiro trabalho dos alemães do Xandria, sucedendo “Kill The Sun” de 2003 e “Ravenheart” de 2004. Completando a discografia, o grupo lançou em maio deste ano seu novo álbum, “Salome – The Seventh Veil”, ainda inédito no Brasil.
Nota: 8
O Xandria acerta ao inserir toques orientais em várias faixas de “India”. Canções como “Fight Me” e “Black And Silver” se destacam justamente por possuírem elementos sonoros que nos levam a terras distantes, mais precisamente a Índia, como o título do álbum já entrega.
Outro fator que fica bem claro é a aposta do grupo em composições mais melodiosas, o que, temperado por influências que não se limitam apenas ao universo do Heavy Metal, enriquecem a sua música, diferenciando-a de outras bandas que, em um primeiro momento, parecem similares. Estou falando de grupos que o Xandria é acusado frequentemente de copiar, como o Nightwish, por exemplo, mas que na verdade possuem pouquíssimo, ou nada, em comum com esses alemães.
Individualmente, “India” traz a vocalista Lisa Middealhauve em linhas vocais mais consistentes e elaboradas que os trabalhos anteriores, além de um trampo de guitarras mais agressivo e na cara, até ousando em afinações mais baixas, o que não é muito comum para o estilo de som que o Xandria faz.
Posso citar como músicas de destaque as já faladas “Fight Me” e “Black And Silver”, além da abertura com a faixa-título, “Now & Forever” (com um belo coro), a balada “Like A Rose On The Grave Of Love” (que traz uma enorme influência da música irlandesa em seu arranjo, mostrando um lado até então inédito do grupo) e “The End Of Every Story” (com um belo tempero medieval).
Não se deixe enganar por uma avaliação apressada. Virou lugar comum classificar todas as bandas que possuem vocalistas femininas no mesmo estilo, mas o Xandria faz um som muito diferente de grupos como Nightwish, Epica e After Forever, só para citar os mais evidentes atualmente na cena.
“India” é um belo trabalho, muito rico musicalmente, e que traz belas surpresas para quem se aventurar por suas faixas.
Recomendável.
Faixas:
1. India
2. Now & Forever
3.
In Love With The Darkness
4. Fight Me
5. Black And Silver
6. Loke A Rose On The Grave Of Love
7. Widescreen
8. The End Of Every Story
9. Who We Are (And Who We Want To Be)
10.
Dancer
11. Winterhearted
12. Return To India
13. Lullaby

A partir desse dia eu comecei a ver o Ricardo como um dos melhores resenhistas de metal.  Voltando ao Xandria, a banda recentemente perdeu sua vocalista Lisa, contratou a excelente Kerstin, mas por algum motivo insano (pois foi loucura substituir a Kerstin, ela era perfeita)  contrataram a Manuela Kraller
de quem eu não sei nada.



Banda: Leave Eyes
Estilo: Symphonic Folk Metal
Fundação: 2003
País: Noruega e Alemanha

Voce sai de uma banda que revolucionou o Metal, e funda outra que também inova. Incrível essa banda da Liv Kristine que após sair do Theatre Of Tragedy funda uma banda que junto com Midnattsol  cria o Folk metal sinfonico. Essa banda da Liv é muito boa, indicado para os amantes de Metal Sinfonico e Folk Metal.

Obs: ainda não entendo porque Liv não é tão reconhecida como as outras musas.


Banda: Krypteria
Estilo: Doom Power Metal com elementos sinfonicos
País: Alemanha
Ano de Fundação: 2001

Na verdade eu não conheço muito o Krypteria, o que talvez comprometa minha opinião, mas pelo que eu ouvi eles não lembram em nada o Nightwish ou qualquer outra banda do Estilo. O som da banda é um power metal sombrio com vocais Mezzosoprano Popular da vocalista Jin-In Cho que também chama a atenção por ser chinesa.


Pronto acabei, eu sei que tem outras como a já citada Midnattsol, mas eu quero acabar logo com isso.

12 comentários:

  1. Valeu, esse post foi só introdução para o do Epica

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  2. Aaah, sobre a Yin-Yang-Yo, ela é coreana descendente. Não que isso faça muita diferença.

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  3. deu para perceber que ela era asiatica. pera ai voce conhece o Krypteria

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  4. Amei o post, eu sempre gostei do estilo (fã louca alucinada pelo Nightwish) mas agora descobri outras bandas muito interessantes! Vou ouvir todas!
    ^^

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  5. Muito obrigado pelos elogios. E eu também sou muito fã do Nightwish possuindo até um DVD com o último show da Tarja.

    Pode ouvir todas, pois são excelentes

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  6. Gostaria que o Almora estivesse nesta relação, pois são dignos de estar nela.
    Adorei os comentarios; pois tem muita propriedade.

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  7. Gostei do poste,mais o Nightwish ñ foi o principal prercursor do Metal Sinfõnico por mais que seja uma grande e sim o Therion que 3 anos antes de surgir o nihtwish já vinha mostrando um ótimo trabalho com vocais líricos,mais bem antes em 89 o Queen também influênciou bastante,mesmo ñ tendo nem uma vertente do symphonic metal fez uma grande fusão com o classic em um disco com uma das maiores sopranos do mundo Monteserrat Caballé.
    Gostaria que o Therion estivesse nessa lista também.

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  8. Oi, Anônimo, a questão é que o Therion não constitui o metal sinfônico com vocais femininos, apesar desse apresentar alguns backing vocals de sopranos o foco sempre foi a voz masculina.

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  9. Amei seu post, sou fanática por metal sinfônico feminino...

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  10. http://o-primeiro-blog-fairytale.blogspot.com.br/2014/04/14-bandas-de-metal-sinfonicogotico-com.html
    Esse post tbm tem uma lista legal

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  11. Gosto do Xandria, eles são feras!

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