11 de dez. de 2011

Slipknot - All Hope is Gone

Esqueça tudo que você já ouviu da Slipknot e ouça esse disco como se fosse uma nova banda, e não tem como dizer que é um mal disco. 
Eu como fã da banda respeito e gosto dos dois primeiros disco, porém, comparados à All Hope is Gone ou até Subliminal Verses esses discos não são nada, para muitos esses discos são considerados Nu Metal, mas não vamos falar deles e sim do último disco da banda.
A banda mostra nesse disco que amadureceu e que não é mais aquela banda que usa DJ toda hora, mostra também que tem solos e riffs muito mais potentes, bem feitos, fodas e de estourar os ouvidos. Além disso Slipknot mostra que evoluiu deixando de lado o "Alternative Metal" para entrar definitivamente no Heavy Metal , o disco pode ser avaliado como melhor da carreira mesmo você tendo ouvido três músicas dele. Pode estar achando que estou sendo muito estremo mas não estou brincando. Não que os primeiros discos da Slipknot fossem péssimos, mas não são nada comparados à esse último "presente perfeito" da Slipknot para seus fãs.

O disco conta com muito "Heavy" porém sem tirar o espaço para os riffs de Thrash Metal com uma bateria extremamente agressiva sem estragar as músicas. O vocal gutural ainda está presente, porém é trocado por um vocal mais melódico em algumas faixas. Os guitarristas detonam em todos os solos e riffs e usam uns 20 riffs antes de iniciar os vocais.

O disco inicia com .Execute. é uma faixa que relembra o Slipknot da época "pancadaria" e ainda com uns ruídos escrotos, estilo Black Metal, colocados propositalmente na música. A música não é ruim, muito pelo contrario, é uma boa faixa mas passa meio que despercebida com um disco cheio de faixas que viraram clássicos pra banda. Podemos dizer que Gematria (The Killing Name) é a faixa que inicia de verdade o disco, porém seria uma falta de respeito com a banda e tiraria a importância da primeira faixa.

Gematria (The Killing Name) é uma grande faixa, uma das melhores do disco. A faixa leva diversos diferentes riffs e curtos fantásticos solos de guitarra. A bateria ala Joey Jordison nunca nos decepcionou antes, e não foi diferente nesta faixa. Para encerrar o disco, nada mais e nada menos do que um bom riff old school bem "heavy" para a alegria de todos. 

Sulfur é uma música fantástica, além disso ainda tem um dos melhores Clipes da Slipknot. A faixa leva os vocais normalmente usados por Corey Taylor nas músicas (muito bons, principalmente nos refrões) e leva um show de riffs de guitarra e de bateria, além de um solo simplesmente foda. Corey Taylor usa um vocal melódico nos refrões, grudento porém muito bom, bem difícil de explicar.

As faixas são muito boas, mas a música com o riff mais fantástico de todos é Psychosocial. Um riff marcante, um solo fantástico, uma letra filosófica é isso que compõe a música. No vocal temos gutural e melódico. Uma ótima música, a mais conhecida do grupo na verdade.

Dead Memories é uma música melódica que te pega de surpresa e te mostra quanto o Slipknot mudou. Vendetta segue a mesma formula porém com coros de Shawn e Chris na música o que a deixou muito interessante. Butcher’s Hook é também boa faixa mas não sei se devo destacar algo dela então vou deixar que tirem suas conclusões. Gehenna é outra baladinha do disco muito interessante mas acaba passando despercebida.

This Cold Black também é muito boa com um riff viciante e que pode ser destacada no disco. Os vocais são guturais e conta também com alguns (pequenos) coros dos percursionistas. Mas quem quer brutalidade de verdade
temos Wherein Lies Continue que mostra um Slipknot mente aberta porém com suas raízes. Uma ótima faixa com muita brutalidade assim como All Hope is Gone que é talvez a melhor do disco.

Snuff é a faixa mais surpreendente do álbum e é uma das minhas favoritas da Slipknot. Uma baladinha muito bonita que deixou os fãs e não-fãs da Slipknot de boca aberta. A música chega a lembrar uma "Vermilion" (Música presente no penúltimo disco da Slipknot) com menas complexidade e com um clipe muito criativo.

A  banda também remixou a Vermilion Pt.2 e ficou muito bom. Um ar de fim de disco bem aí. Mas ainda tinhamos Child of Burning Time e Til We Die que são ótimas composições com riffs e solos super marcantes e nada mais a declarar.

Analise Final : O Slipknot se superou e rasgou a boca de quem dizia que a banda nunca iria ser Heavy Metal. O disco contou com músicas brutais, melódicas, baladinhas e muito criativas.

Nota : 8,5


Um comentário:

  1. Isso não pode ser possível! este aparelho deve estar quebrado!

    Como assim Slipknot se tornou true? vou ter que ouvir isso

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